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29.11.05


É a vida. Chegou ao fim a existência de Chucrute, o coelho querido, cuja história foi relatada aqui. Tudo indica para a hipótese de suícidio, tendo em vista que o presunto foi encontrado boiando na piscina. Eu devia ter prestado mais atenção à mudança de comportamento dele com a saída de Tarja do Nightwish. E morte por afogamento é algo realmente chocante. Pior que cortar os pulsos. Como ninguém estava em casa na suposta hora do ocorrido, e não há vestígios de arrombamento, o homicídio é descartado.

Aceitando-se então a hipótese de suicídio, temos uma coisa a lamentar: o coitado não vai ser aceito no paraíso. É, suicidas se fodem na mão do barbudo. Coitado, devia ter se tornado muçulmano antes da morte. Ia ter milhares de coelhinhas virgens no céu. Ou coelhinhos. É que estou tratando no masculino, mas o sexo do indíviduo era indefinido.

Só que na verdade a única razão de eu estar aqui fazendo essa homenagem é prestar o mínimo de respeito a ele, que foi jogado numa lata de lixo. Isso mesmo, o crápula do meu pai jogou o corpo dentro de uma daquelas latas de lixo imensas que ficam na rua. O mesmo crápula que deu duas bicudas num ratinho semana passada e fez minha irmã ficar traumatizada. Porra, ele é muito mau. Sem coração mesmo.

Pobre Chucrute, nem um enterro digno teve. Que ao menos descanse em paz.

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