Ah... O dia dos pais!
É nesse dia que as mães nos acordam com um presente na mão, que não fazemos idéia do que seja, para que entreguemos aos nossos queridos papais, com a maior cara-de-pau: "Olha pai, achei a sua cara!". Quando são dois ou mais filhos, e apenas um presente, cada membro da prole segura em uma ponta (minha mãe faz questão disso), pra sugerir a idéia de que o amamos.
Invariavelmente, todo ano é a mesma coisa. É até patético, pois na maioria dos casos os pais sabem perfeitamente que aquele presente é tão familiar ao filho quanto o solo lunar, e que ele não fazia a mínima questão de interpretar esse papel ridículo. Meu pai, por exemplo, que é Ozzy Osbourne, não só sabe disso, como também odeia essas frescuras. Ele preferia ir comprar sozinho o próprio presente. Eu faria o mesmo.
E é exatamente aí que está escondida a farsa do Dia dos Pais. Não passa de pretexto para uma compra, que poderia ser feita em qualquer dia do ano, até porque esse presente é fruto do dinheiro do próprio homenageado!
Quando os filhos já são grandes, moram sozinhos e têm um emprego, eles compram com sua própria grana um bom presente e dão a seus pais. Isso faz sentido. O que contraria o bom senso é essa história de dar algo que, em tese, já era de quem ganhou.
Abaixo a falsidade no Dia dos Pais!
[PS] Uma parcela dos créditos deve ser dada a Vinicinho, que sugeriu o tema (em parte).
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