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6.10.05

Notícia dos jornais

Eu tento ser mau, mas não consigo. Disse que ia postar na sexta-feira, mas aqui estou eu na quinta-feira. De qualquer forma já é noite, e a maioria vai ler só na sexta mesmo. Muitos duvidaram da veracidade dos fatos relatados no imenso post de duas partes (1ª parte e 2ª parte - leia esses antes), então tá aí a matéria que saiu na Folha de São Paulo. Outros jornais também noticiaram o acontecido, mas eu só confio nos fatos da Folha. Eles não costumam inventar.

Cabeludo alucinado causa pânico no Playland


Por volta das 18h do dia 30 de setembro ocorreu um fato não muito comum no Playland de Salvador/BA. Um cabeludo não identificado percorreu todo o parque causando terror nas crianças que ali estavam. Quando saiu, deixou nada menos que oito mortos.

"Ele entrou e começou a jogar no brinquedo das luzinhas", disse LMP. Foi o primeiro brinquedo de sua lista. O problema começou quando ele foi para o segundo brinquedo, conta PML: "Eu fiquei com muito medo! O cabeludo estava jogando bolas em uns palhaços quando um menino pegou uma das bolinhas. Sua reação me assustou, pois ele deu dois murros na criança. Ela saiu correndo e voltou com uma mulher. Ela discutiu um pouco com o cabeludo, e então ele matou os dois com uma espada medieval. Talvez fosse um jogador de RPG. Nessa hora, eu fiquei horrorizada e saí correndo. Não tinha condições nem de falar com um segurança!". Os corpos foram ocultados na piscina de bolinhas, segundo algumas testemunhas. AVC confirma: "Foi isso mesmo, tio! Nós tava blincando na pilcina de bolinha e o gandão mandô todo mundo sair puquê senão ia metê a bicuda!". Inicialmente pensou-se tratar de afogamento, mas um investigador chegou à conclusão de que a piscina não tinha profundidade suficiente. Mais tarde, uma criança nos informou que pessoas não se afogam em piscinas de bolinhas.

Após isso, um dos seguranças do parque afirma que ele tentou estrangular outro garoto num simulador de jet-ski, mas não fez nada para impedir: "Eu num vi muito bem a confusão. O pai do pivetin chamô eu, mais como eles num tava pagando, e o patrão disse que criente tá sempre certu, meti chute na bunda du pai e du filhu. O cabeludo continuô lá.". A criança não teve maiores complicações e passa bem.

Depois, ele bateu em um garoto supostamente por causa de uma aposta numa corrida de motos: "Num sei puquê ele me bateu... Ele robô, ganhô a corrida e ainda me bateu! Se meu pai pegá ele, vai metê broca!".

Algumas testemunhas disseram que ele percorreu vários brinquedos tranqüilamente, até causar confusão de novo: "Ele chegou perto de algumas crianças e de repente todas caíram no chão, com exceção de uma, que tentou correr mas foi atingida por um chute na região pubiana. Talvez ele tenha poderes paranormais. Depois de um tempo, apenas oito das crianças caídas levantaram-se. As outras estavam mortas!".

A atendente do posto de troca de tickets conta como terminou a chacina: "Ele chegou no balcão e me deu os tickets. Quando pedi o cartão, ele me chamou de vaca e vagabunda, além de [piiiii], [piiiii] e [piiiiiiii pi piiiiiii]. Dei um murro no rosto dele e tomei o cartão, depositando os créditos e devolvendo-o. Eu não sabia a matança que ele havia promovido pelo parque, senão certamente não me atreveria a bater nele. Graças a Deus ele não fez nada! Hoje no culto vou até falar isso pro pastor! Glória ao pai! E isso foi por causa da minha conversão pra Universal! Não é à toa que a gente paga a Deus todo mês!".

E então foi embora, como se não houvesse feito nada de errado. Foi visto ainda num café, cujo nome omitiremos para não fazer propaganda de graça: "Ele chegou e sentou numa mesa com uma mulher e um homem, supostamente os mandantes do crime. Riram muito, conversaram, consumiram R$354,90 em cafés e foram embora. Se soubesse o que ele havia feito alguns minutos antes no Playland, chamaria a polícia!", diz SCT, garçom.

O departamento de polícia já elaborou um retrato-falado, e agora procura o suspeito:


E não se esqueçam: Playland, o melhor lugar para se divertir! São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Campo Grande!

Fonte: Folha Online

Porra! Jogador de RPG foi difícil de engolir! E essa atendente do posto de trocas aumentou pra caramba a história. Não chamei ela de vaca, nem de vagabunda e muito menos de [piiiiiiii pi piiiiiii]. Meus pais mandantes do crime? Poxa! Essa foi boa! R$354,90 em cafés? Nunca! Isso é pobre quem gasta! Comigo é no mínimo R$500,00. Parece que o garçom passou a mão no patrão! A única coisa que eu gostei foi o retrato-falado. Muito bem feito! Botaram até as duas espinhas!

Enfim, a gente só vê o quanto os jornalistas distorcem os fatos quando nós somos a manchete!

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