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30.9.05

Preciso de dinheiro

Foda! Eu sou muito caro pra mim! Antes a minha mesada até sobrava pro mês seguinte, mas a situação tá ficando difícil. Logo agora que eu preciso de grana pra ir ver o Dream Theater no Rio. Meus amigos também são muito caros pra mim. "Bill, vamo na Pizza Hut!", "Bill, vamo no French Quartier!", "Bill, vamo na praia!". Assim não tem bolso que agüente! Pizza Hut é um prejuízo de no mínimo 20 reais. French Quartier nem se fala... Restaurante de gringo do caralho! Bota 30 reais pelo menos. Praia é mais leve, mas na melhor das hipóteses eu saio 10 reais mais pobre. Pra completar, passei uma semana almoçando no colégio por causa de um trabalho. Rango por minha conta, é claro. E assim o meu dinheiro acabou antes da hora. Fiquei devendo 50 reais a meu pai (aqui a lei é dura), então comecei a pensar formas de acabar com minha dívida.

Minha primeira idéia foi essa:

Não reclama da qualidade da imagem!

Quiosque de sobremesas do McDonalds! Lá na frente do Porto da Barra (aquela praia, lembra?) tem uma praça grandinha, sem porra nenhuma. Seria um bom lugar pra vender casquinhas. Os gringos iam se sentir em casa: "Hello! How much is the Sundae?" Vendi minhas sete guitarras, quinze pedais e resolvi entrar no site pra me informar sobre como proceder. Tomei no rabo:

1. McDonald's está buscando novos candidatos a franquia?

Resposta: Não. Durante 2004, o McDonalds está voltado para o fortalecimento do negócio dos franqueados existentes. Esse é o motivo pelo qual a empresa, no momento, não está aberta a novos candidatos.

Ainda tinha um pouco de esperança, afinal, estamos em 2005. Quem sabe resolveram abrir novas vagas...

3. Qual o valor da franquia de um quiosque de sobremesas ou de um McCafé?

Resposta: Quiosques e McCafés são pontos de extensão de um restaurante. Sendo assim, o McDonald's não cede a franquia para esse tipo de negócio de forma independente. Eles são cedidos apenas a franqueados que já operam restaurantes.

É... Fodeu. Pra abrir um restaurante eu teria que vender também meus cabos, então desisti. Procurei o cara e comprei de volta minhas guitarras e pedais.

Mas eu não joguei a toalha! Pensei em fazer um treco desse aí:

É um daqueles telões que passam propaganda... Como não sei o nome, vou chamar de outdoor digital. Não repare no jabá que tô fazendo pra essa tal de xtronx!


Salvador não é Jequié, mas de qualquer forma só um existe um outdoor digital em toda a cidade! Vergonhoso. Fica bem na frente de uma sinaleira movimentada, e quando ela fecha todos os motoristas desviam a atenção pros anúncios. Genial. Ia ter tanta empresa querendo anunciar que cada propaganda ia poder ter no máximo uns 5 segundos! Vendi novamente minhas guitarras e pedais, mas dessa vez resolvi investir um pouco mais: leiloei minhas palhetas! Claro que não são palhetas quaisquer, são as palhetas de Bill Ribeiro!

Procurei a prefeitura pra conseguir um espaço legal pro meu outdoor, ao que recebi a resposta: "Se foda, você é cabeludo!". É o preconceito que barra o nosso desenvolvimento. Chamei de novo a mulher que havia me atendido e perguntei: "Vai banana aí, ô macaca?". Acho que ela se sentiu ofendida e chamou os seguranças, que me levaram pra delegacia, não sem antes me encher de porrada (eles também devem ter se sentido ofendidos).

Chegando lá, o delegado me disse que esse tal de racismo é crime inafiançável, mas que podia dar um jeito pra mim. Dei todo o dinheiro da venda do meu equipamento e aí ele me liberou. Resultado: não tenho mais guitarras, não tenho mais pedais, não tenho mais palhetas, não tenho quiosque do McDonalds e não tenho outdoor digital. Também tô devendo 50 reais a meu pai (é isso o que mais me preocupa no momento).

Minha única esperança de não ter o nome manchado na praça é a contribuição de vocês!



Nota do autor: Esse post foi escrito ontem à noite, e planejava publicá-lo hoje às 14h. Mas meus amigos me chamaram pra ir na Pizza Hut pela terceira vez no mês! Não adiantou dizer que eu estava zerado, porque eles me amarraram e levaram na força. Fiquei devendo o almoço pra um colega. Depois o povo me carregou pro cinema, onde vi talvez o pior filme dos últimos três anos, e fiquei devendo mais cinco reais. Acabei de chegar em casa com saldo negativo de 20 dinheiros (à la Vico). Juntando com o de meu pai já são 70! Pelo menos amanhã é dia de mesada (e de praia também... fodeu!). Preciso de mais ajuda do que esperava...

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28.9.05

Rapidinhas

Uma dica ótima pra quem odeia pop-ups. Até no Bosta Fina tem essa praga (por causa do redirecionamento grátis... favelado é uma miséria), e nem com anti pop-up dá pra escapar dessa merda. Olha só como fazer pra acabar com isso:

Se você usa o Firefox:

1 - Digite about:config na barra de endereços;
2 - Clique com o botão direito do mouse em qualquer parte da página, vá em Nova opção e depois Inteira;
3 - Coloque o nome: privacy.popups.disable_from_plugins
4 - Coloque o valor: 2

Como não sou nenhum ladrão safado, digo que peguei aqui.


Se você usa o Internet Explorer:

1 - Faça o download e instale o Firefox!


===========(faz de conta que embaixo é outro post)===========


Quero agradecer pelos US$5,26 que vocês me deram ontem. Estou até emocionado! Poderia ter ganho um pouco mais se algumas pessoas lembrassem de CLICAR no resultado da pesquisa. Não adianta só fazê-la. Está tudo bem explicadinho aqui, com direito a screenshot e o escambau!

E outra coisa: basta um clique!

- O quê? Passei o dia todo clicando ontem!


Pois é... Perdeu tempo, porque além de não contar os outros ainda anula o primeiro! Mas o que vale é a intenção!

Ah! E o meu PIN chegou (só sabe o que é isso quem leu no começo do mês)!


===========(faz de conta que embaixo é outro post)===========


Estou pensando seriamente em jogar a cadela pela janela!


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26.9.05

(título)

Minha palavra aqui nessa casa não vale mais porra nenhuma! Primeiro, minha irmã cinco anos mais nova passou a ter o mesmo direito de andar no banco da frente do carro. Ela vai e eu volto, ou vice-versa (o que causa constrangimento na frente do colégio ou do prédio). Agora, arranjaram um cachorro sem me consultar, ou pior, contra a minha vontade! Bem, é uma longa história...

Antes um bicho desses já havia passado por aqui, deixando um rastro de destruição. Minha irmã sempre pegava no pé pra ter um cachorro. Eu, ingênuo, não sabia o nível de maleficidade (!) dos caninos e apoiei-a. Meu pai cedeu à pressão e comprou um salsicha, aquele da Cofap (olha o jabá). Como eu disse no começo do parágrafo, que foi logo ali em cima, ele deixou um rastro de destruição.

A nossa sala após a passagem do cachorro... Esse aí é meu pai.

A cadela chamada Minnie era, digamos, um pouco agitada. A bagunça chegou a tal ponto de eu, que sempre fui a favor dela, defender a sua expulsão do nosso lar. Acabou despachada pra fazenda de meu avô em Jequié, mas foi expulsa de lá também (uma fazenda!). Atualmente não sabemos por onde anda.

Me tornei então um assassino de animais. Mudei meu perfil no Orkut de "I love my pets" pra "I don´t like pets", e isso porque não tinha uma opção pior, do tipo "I like them at the hell" (falei certo?). Comecei a dar tiros de ar comprimido em gatos e jogar sal em lesmas. Soltava risadas diabólicas enquanto fazia isso, daquelas representadas por "Mwahahahaha" no MSN. Até que minha irmã começou a encher o saco pra ter outro cachorro. Meu pai usou sua psicologia infantil e conseguiu convencê-la a ter um coelho (sim, o velho Chucrute).

Mas ele é tão bom psicólogo quanto um pedreiro, e logo ela voltou com a idéia do canino. Não sei quanto tempo o roedor reinou soberano. Basta olhar a data do post sobre ele, que foi logo que chegou aqui. Então. A família se separou em duas partes. As mulheres de um lado, querendo o pulguento, e os homens contra. Compramos aquela fita zebra (que a polícia usa pra isolar a cena do crime) e dividimos o apartamento igual fizeram numa novela velha aí. Infelizmente, todos os banheiros da casa ficaram do lado das fêmeas, o que nos levou a mijar (cagar também) pela janela. Algumas vezes recebemos reclamações, mas nada que um cabeludo não resolva. Enfim, isso não vem ao caso.

Eis que então a empregada surge com uma cadela. Segundo ela, foi cria do patrão da irmã. Seria levada pra uma cidade do interior, mas se meu pai liberasse o bicho podia (olha só a moral) ficar aqui. Isso me pareceu uma armação. É mais difícil recusar quando a porcaria já tá dentro de casa. Daí, as mulheres conseguiram de alguma forma convencer meu pai a deixar o canino aqui por um tempo de experimento (dentro desses parênteses eu havia sugerido um tipo de chantagem, mas apaguei em respeito à família).

Foi divulgado o período de teste no Diário Oficial: 90 dias. Puta que pariu! É muito tempo! Desse jeito elas se apaixonam pelo bicho e depois não tem quem leve embora. Definitivamente fui traído. E o pior de tudo é que a feiúra da cadela me dá medo!

Foto tirada no dia da chegada dela.

A única coisa que me resta nessa vida é a esperança de conseguir uns dólares pelo AdSense. Por favor, façam buscas! Os cliques simples estão dando pouquíssimo dinheiro...

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24.9.05

Isso aqui tá muito parado! Hora de comprar uma briga, não acham? Vai ser divertido... Dêem sugestões!

E lembram quando falei aqui sobre uma competição de automobilismo chamada A1? Não vou procurar o link, fodam-se. Pois é, o nosso piloto é Nelsinho Piquet, que acaba de conquistar a pole pra primeira corrida de todas! Isso promete!

[UPDATE 25/09 - 12:10] Nesse exato momento, estou vendo o pódio de Nelsinho Piquet ao vivo pelo site da corrida. A Globo comprou os direitos de exibição, vamos torcer pra que ela resolva transmitir as próximas provas!

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23.9.05

Numa pizzaria, num dia qualquer, no Pelourinho.

Eu, meu pai, minha mãe e minha irmã. Pedimos uma salada de entrada. Beleza. Terminamos de comer e o garçom veio. Tirou apenas os pratos. Ficamos pensando que ele já voltava pra pegar os talheres sujos de óleo, mas o cara trouxe os pratos limpos e arrumou novamente os talheres melados na nossa mesa como se fossem limpos.

Nessa hora, minha mãe voltou do banheiro e estranhou a situação. Começou a comentar com a gente que aquilo era um absurdo. Meu pai disse: "Besteira! Isso é óleo, a pizza também tem!". Apesar de concordar com ele, os talheres estavam nojentos demais. Resolveu então dar um basta à chatice de minha mãe (embora ela estivesse certa): pegou um guardanapo e limpou todos.

Mamãe não se contentou e chamou o garçom, pedindo pra trocar os garfos e facas. Dois minutos depois ele volta trazendo os quatro pares. Como venho observando ultimamente, a regra diz que deve-se servir primeiro as mulheres, e em ordem crescente de idade. O cara trocou os de minha irmã, os de minha mãe, os meus, e então... Meu pai não queria jogar por água abaixo o trabalho que teve pra limpar os talheres. Quando chegou na vez dele, disse: "Não, pode deixar esses aqui mesmo!".

E comeu sua pizza esboçando um sorrisinho satisfeito.

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21.9.05

Esse tem título, Ph!

O mercado de trabalho está exigente. O mundo é traiçoeiro. Por isso, precisamos nos preparar desde cedo para nossa futura profissão. Não adianta passar no vestibular e pensar que vai se dar bem quando acabar a faculdade. Não, não. É necessário primeiro descobrir as habilidades que dispomos. Lembre de quando você era pequeno e sua mãe nunca o alcançava pra dar uma surra. Poderia ser um bom atleta. Após descobertos, precisa-se trabalhar os talentos, do contrário serão apenas "facilidades". No exemplo, matricular-se-ia (!) em um curso de atletismo. Desse modo, em alguns anos tornar-se-ia (!²) um excelente profissional. Eu, que não sou besta, já comecei a procurar meus talentos e trabalhá-los.

Poderia ser um bom batedor de carteiras, basta um pouco de treino. Nesse tipo de trabalho, existem dois modos de ação. No primeiro, o ladrão chega sorrateiro e com cuidado retira a carteira do bolso da vítima, de modo que ela nem perceba. Só vai ver na hora de pagar o sorvete. Exige uma técnica incomum, motivo pelo qual não são muitos os profissionais que se utilizam desse método. O outro modo é tomar na brutalidade mesmo. Não importa que a pessoa perceba que está sendo roubada. Quando ela tiver condições de correr, o meliante já estará a uma boa distância e com aceleração constante. Assim eu tenho atuado durante o intervalo no colégio. Consigo uma média de duas carteiras em 30 minutos. É necessário escolher bem a vítima. Olhe antes e veja se a pessoa tem cara de que conseguia fugir das surras da mãe. Se for constatado que não, vai fundo!

Só pra ilustrar!

Minha segunda possível profissão é exatamente o oposto da primeira: segurança pessoal. Eu nunca havia pensado nisso, até que então Vinicinho me interfona e diz: "Bill, vamos ali na esquina comigo que eu tô cheio da grana aqui!". Primeiro pensei que ele iria pagar uma rodada de Coca-Cola, mas logo percebi que o assunto era restritamente profissional. Ele precisava de minha ajuda, visto que moramos em uma cidade com alto índice de criminalidade. A situação torna-se ainda mais perigosa quando o destino fica nas proximidades de uma escola pública. Acompanhei-o sempre de olho em qualquer cidadão suspeito, não deixando que se aproximassem do meu cliente. A operação foi, sem me gabar, um sucesso. Meu primeiro pagamento foi um chiclete. Mas esse chiclete não me deixou frustrado, e sim simbolizou o que pode ser o começo de uma carreira promissora. Para tanto, acabo de fundar a BFPS: Bosta Fina Personal Security. Quando precisar, é só chamar. Caso a solicitação seja intermunicipal, ou interestadual, quem sabe até internacional, exijo estadia em hotel de no mínimo três estrelas. Olha só o brasão:


Hoje a eficácia da empresa foi comprovada em uma ida ao centro da cidade de Salvador, um dos locais com maior índice de assaltos do município. Aproveitei o grupo grande onde estávamos e avaliei todos os companheiros para futurar vagas na BFPS. Estão todos ansiosos para os resultados. O passeio - a trabalho, diga-se de passagem - transcorreu sem maiores incidentes, a não ser quando pegamos um ônibus e acabamos voltando o caminho dele todo a pé. Depois eu conto isso. Pra organizar um pouquinho, aí vai a lista de tudo que prometi nos últimos dias e ainda não cumpri. As promessas velhas já passaram da validade, portanto, esqueçam.

- Incidente com Chucrute;
- Feira de livros;
- Show do Viper;
- Ida ao centro da cidade.

Bom, acho que não esqueci de nada. Inscrições abertas para a BFPS! Se não fosse o governo Lula, eu não teria possibilidade de abrir tantos postos de trabalho. Viva o 13!

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20.9.05

Pensei, pensei, pensei e não tive idéia nenhuma pra escrever. Tem aquele incidente que aconteceu com Chucrute, que prometi em um post aí, mas sem o cabo USB ainda não posso passar as fotos. Sem fotos não teria graça. Tem também as minhas compras na Feira de Livros, mas novamente preciso de fotos. Se alguém quiser emprestar um cabo, tô aceitando.

Enfim, não dá pra negar, estou em crise de criatividade. Mas devemos ver até que ponto isso é ruim. Crise de criatividade pode ser muito bom. Só sofre com isso quem é muito inteligente e famoso. Você já viu um "SxPxIxDxExR" (ou qualquer outro nick ridículo) de um blog "CoNfRoNtEd IllUsIoNS" (ou qualquer outro título ridículo) em crise de criatividade? Não, porra! Quem é ruim sempre tem o que escrever.

Mas estamos falando do Bosta Fina, moleque! Modéstia à parte, eu sou foda, né? Um Mainardi ou Veríssimo (não acredito que estou me rebaixando tanto) em crise de criatividade seria o máximo. Os fodões escrevem pra caralho, é justo que uma hora as possibilidades se esgotem. Daí eles vão dar uma passeada em Londres ou Paris e voltam com inspiração pra mais dois anos.

Mas eu sou diferente. Eu vou continuar escrevendo. Se não gostarem, fodam-se (e dêem a clicadinha).


[PS]
Aos que estiveram muito ocupados ultimamente, a ponto de não ter tempo pra entrar no Bosta Fina (o que é um absurdo, pois o BF devia estar na lista de prioridades): A continuação da praia já está ali embaixo!

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19.9.05

Hoje era pra ter post, mas os protestos contra o aumento da tarifa de ônibus me fizeram chegar em casa só agora... Fica pra amanhã então.

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16.9.05

A praia - Parte II

Até que enfim vocês fizeram por merecer o post! Eu teria publicado bem antes, mas alguns imprevistos me atrasaram. Pra quem não acompanhou, a primeira parte é essa aqui. Bem, ela acabou assim:

"Saímos do colégio às 11h. Eu precisaria estar na casa da vovó às 14h. Era um tempo bom. No meio do caminho, algum sacana inventou de parar no McDonald´s pra comprar uma casquinha, o que fez todo mundo ficar com vontade e comprar também, gastando meia hora. Tá bom, confesso que o culpado fui eu. Era meio-dia quando chegamos ao Porto da Barra, que como esperado estava completamente lotado, sem condições de nos abrigar. Paramos na lanchonete árabe (eu disse que é de lei), demoramos mais meia hora e fomos pro Barravento. Como dá pra perceber pelo mapa, não é muito perto. Chegamos lá às 12:50."

O Barravento não estava lotado, mas havia outro problema: tinha mais surfistas do que banhistas naquela porra! Era tanta prancha que de vez em quando os caras trocavam socos pra ficarem sozinhos em uma onda, isso quando o "par ou ímpar" não adiantava, claro. Pra variar, toda a faixa do mar entre 1m e 1,5m de profundidade, lugar ideal para nós porque não é raso e principalmente também não muito fundo (o que elimina em 10% o risco de morrermos afogados), estava suja de areia. Aí você pergunta: "Como é que o mar estava sujo de areia?". Os grãozinhos não se contentaram em ficar apenas embaixo, no lugar deles, e resolveram visitar a superfície! Era incrível! Nós não nos limpávamos na água, e sim nos sujávamos. Desistimos do mar e fomos pegar a bola de futebol americano.

E foi aí que São Pedro resolveu sacanear de vez. O céu foi fechando de novo, e os surfistas começaram a sair da água. Então algum colega teve a idéia: "Vamos pro Porto agora que deve estar vazio!". Puta merda! Que idéia de jirico! E o pior é que a galera resolveu seguir o conselho. Como devem ter percebido no mapa, se eu fizesse isso estaria assinando o atestado de burrice, porque ficaria uns 2km mais longe da casa da vovó, e ainda teria que andá-los sozinho. Dei tchau pra galera e levantei acampamento às 13:30.

Foi só eu tirar os pés da areia que a chuva, antes apenas um chuvisquinho, foi se tornando mais e mais forte. Pensei então: "Foda-se! Minha mochila é impermeável e já estou molhado de mar mesmo!". Decidi que não ia parar antes de chegar na casa da vovó. Pra provar que Salvador é um verdadeiro inferno, A CHUVA ERA QUENTE! Onde já se viu merda de chuva quente? De vez em quando ainda batia uma rajada de ar úmido (quente também) que me fazia ter dificuldade pra respirar, mesmo sem ter asma ou coisas do tipo. Que miséria. Ah! Esqueci de contar que lá no Barravento havia tomado uma porrada grotesca de uma onda, o que me fez ir parar na beira do mar e perder a xuxa de cabelo. Todas as vezes que vou à praia eu levo duas e perco uma, mas nesse dia não tinha outra. Paguei por meu erro: com a chuva e o vento, a juba ficava batendo em meu rosto causando uma agonia do caralho, sem contar que tava mais duro que pedra por causa do mar.

Enqüanto passava na rua, todos me olhavam como se fosse um louco. Devia estar parecendo mesmo. Eu estava completamente ensopado! Parecia ter sido jogado numa piscina. Depois de subir uma ladeira imensa, chego no portão da vovó.

Toco a campainha e ninguém aparece. De novo, e ninguém aparece novamente. Olhei pela fresta do portão da garagem (sim, é uma casa mesmo) e não havia nenhum carro, mas isso não me preocupou. Eles venderam o velho e ainda deviam estar esperando o novo chegar na concessionária. Depois de uns cinco minutos esperando na porta foi que gelei: lembrei que ela havia dito que iria para Feira de Santana (uma cidade aqui perto) na quarta-feira para passar uns dias com minha prima. Restava a mim saber se a visita se extenderia até o sábado. Realmente eu queria escrever que quando abri a mochila pra pegar o celular estava tudo molhado por dentro, mas seria mentira. Ela é mesmo impermeável. Liguei então pra meu pai, que disse: "Porra... Você se fodeu! Sua avó ainda está em Feira e hoje não vai ter almoço aí! Estou indo agora no hospital ver sua bisavó e pegar sua mãe pra ir almoçar. Você tá muito sujo ou quer que eu passe aí pra te pegar?". Sujo eu não estava, porque a quantidade de água doce que caiu sobre mim já havia tornado um banho desnecessário, mas não daria pra ir num restaurante no meu estado. Meu destino era comer Nuggets solitário em casa.

Tive que voltar metade do caminho até o ponto de ônibus (veja o mapa). Eu estava tão irritado e fora de si que, se vocês notarem, metade do caminho de volta era justamente na avenida em que passa o buzú (Prof. Sabino Silva) no sentido contrário, então a possibilidade de ele parar em algum ponto mais perto era imensa. Eu, de cabeça quente, não consegui raciocinar e andei pra caralho mesmo. Burro pra cacete!

Pela primeira vez no dia, tive sorte. Esperei apenas cinco minutos pra que o ônibus aparecesse. Nunca havia chegado em menos de quinze! Porém minha expectativa de encontrar o buzú vazio era falsa. Haviam alguns poucos lugares vagos. Pela situação em que me encontrava, completamente molhado, pensei por um instante em ficar de pé por educação, mas aí veio em minha cabeça: "Estou cansado, fodido e já agüentei muita coisa dentro de ônibus! Eles que se fodam!". Fui no fundo e sentei na última fileira, entre uma suposta empregada doméstica e um pedreiro (ele tava com farda). O pedreiro nem se importou, mas a doméstica fez uma expressão de nojo. Deu vontade de cuspir na cara dela e gritar: "Isso é água, coisa que você não joga no corpo há muito tempo, vagabunda!". E racista é a sua mãe! A pior impressão que se pode ter é ser olhado com nojo. Quando fui sentar, de propósito deixei a mochila, suja de areia além de molhada, encostar na perna dela, que discretamente tentou limpar com um olhar de desprezo. Que vadia! Pude reparar que ela tinha olhos verdes. Os pretos que me desculpem, mas acho que seus genes não permitem ter olhos verdes. Ah, lentes de contato, claro. Eu tava tão irritado que só não meti um tabefe na cara dela por causa da ligação que recebi.

Como eu havia dito, ladrões têm medo de cabeludos, ainda mais quando o cabelo está molhado e cobrindo o rosto. Eu realmente parecia muito mau, sendo assim, não havia problema em atender o celular. Era minha mãe. Perguntou onde eu tava, e disse que era pra chegar em casa rápido e tomar banho, que me pegaria pra levar no restaurante também (coisa que meu pai não queria). Ela é uma verdadeira anja. Como não havia possibilidade de pedir ao motorista pra correr mais, contentei-me em acelerar no banho. Cheguei em casa correndo, passei condicionador no cabelo até ele se recuperar da água salgada, vesti uma roupa bonitinha e desci no momento exato em que meus pais estavam chegando pra me buscar. Por causa da correria, mesmo após o banho eu ainda estava suando. Aí vai uma dica: nesse caso, deve-se colocar os pulsos embaixo da torneira, que assim o sangue esfria.

Meu pai, contrariado, salvou meu dia quando disse: "Vamos pro pelourinho!". Êba! Lá é do caralho. Além de restaurantes bons e baratos, tem o melhor sorvete de Salvador e ainda é legal passear pelas ruas de pedra e tal. Vocês que são daqui da Bahia deviam visitar.

E outra lição de vida tira-se desse episódio (a outra foi aqui):

"Mesmo que o dia comece ruim, ele pode acabar bem!"

Dessa vez me superei. Vocês não esperariam nunca que o Bosta Fina fosse servir como modo de levantar o ânimo!

E de noite ainda teve show do Viper, que por sinal foi do caralho! Depois conto sobre ele.

E se vocês olharem acima da caixa de buscas do Google, vão ver uma aranha mecânica. Se clicarem ali serei muito grato. Quanto mais dinheiro me derem, mais posts vou fazer! E ela não tem nada a ver com o AdSense, portanto, podem clicar nos dois!

Adeus!

(Eu ia dar uma última lida no post, mas como tá grande pra caralho fiquei com preguiça... Qualquer erro fala aí nos comentários!)

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14.9.05

Buscas - A solução pra quando os anúncios não quiserem aparecer!

Realmente a situação tá difícil. Os anúncios não querem aparecer de jeito nenhum, então darei a solução definitiva pra esse problema. Só vai exigir uns 15 segundos a mais da vida de vocês...

Pegue uma dessas palavras (alterne a cada dia) e faça o seguinte:

1 - Faça a busca com a bendita palavra no treco do Google ali do lado esquerdo.
2 - Vão aparecer duas caixas: "Anúncios Google" e "WEB".
3 - Clique em algum resultado da caixa "Anúncios Google".

Simples. E pra não deixar dúvidas ainda vai uma figura:


E lembrem-se dos 12 cliques pra eu publicar a continuação do post passado!


Ah! Outra coisa: de vez em quando aparece esse trocinho embaixo do anúncio principal:

Clique pra ampliar!

Nesse caso, basta clicar em algum dos links ali e em seguida clicar em algum dos anúncios que aparecerão.

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13.9.05

Ufa! Finalmente acabaram as provas, e então tenho tempo pra fazer um post de verdade, que não tenha a ver com o AdSense. Se bem que até precisava, porque vocês ainda não estão clicando. Se ficaram ofendidos quando chamei-os de burros, minhas sinceras desculpas. Podem ficar tranqüilos que Deus me castigará no juízo final. Ele tem tudo isso bem anotado, nada escapa. Ok, ok, começarei.

De uns tempos pra cá, adquiri um hábito que até então repudiava: ir pra praia. Sempre odiei a areia, o sol, a água salgada, vendedores de protetor solar mixuruca e tudo mais que só se encontra nesse tipo de lugar. Fora isso, ainda existe o risco de evaporação da carteira, sacola, óculos, etc. Sorte que sou cabeludo, e ladrões têm medo de cabeludos.

Continuando. Desde o início do ano meus colegas me chamavam pra ir jogar futebol americano na areia. Como tinha pavor daqueles grãozinhos entrando em meus ouvidos, nariz, olhos e quaisquer outros orifícios (quem vai à praia sempre sai com a cueca cheia de areia), recusava na hora. Verdadeiro menino amarelo. Até que então aceitei o convite.

A praia sempre acontece nos sábados que temos prova. Vamos andando mesmo (mais abaixo vocês verão o mapa, mas nem adianta pular logo). No meu primeiro dia de farofeiro, conseguiram juntar uma absurda multidão de 47 pessoas! Foi de assustar, claro. Quase meia centena de pessoas andando juntas, ainda mais com dois pretos à frente, despertou o pavor de todos que cruzavam nosso caminho. Vale ressaltar que isso foi um verdadeiro recorde, ficando o segundo lugar com míseros 12 participantes.

[PAUSA PRA IR ALMOÇAR NO CENTRO DE COMPRAS (MAIS CONHECIDO COMO SHOPPING)]

Dizem que de barriga cheia a gente raciocina melhor. Acho que é verdade. Tudo que escrevi antes do almoço poderia ser deletado sem prejuízos ao post, mas agora que já tive o trabalho essa porra vai ficar aí. Vamos à parte interessante.

Precisam acompanhar com o mapa. Abram em outra janela (clicar com o botão direito e depois "abrir em nova janela"), até porque desse tamanho não dá pra ver nada, e na medida que forem lendo procurem os pontos citados.

Clique no mapa com o botão direito e depois "abrir em nova janela"

Em primeiro lugar, claro que isso é apenas um pedacinho de Salvador. É a terceira maior cidade do Brasil, porra! Bem, o nosso trajeto é sempre o mesmo. Nos saímos do colégio (ponto verde escuro) e andamos pra cacete até chegar no Porto da Barra (ponto marrom), que não tem ondas. Dá pra ver que a distância é grande. Ficamos um tempinho lá, comemos um kibe ou kafta na lanchonete árabe (isso é de lei) e partimos para o Barravento (ponto azul claro). Normalmente é bem mais vazio que o Porto, e é lá que podemos jogar o futebol americano e "pegar jacaré" nas ondas. Existe um pequeno risco de tomar uma pranchada na cabeça, e também morrer afogado. Depois do Barravento, eu sigo andando sozinho até a casa da vovó (ponto verde claro), onde todo sábado tem um almoço de família. Levo minha roupa limpa na mochila pra tomar banho lá. No caminho pra casa dela, passo pelo ponto de ônibus (ponto azul escuro) que leva até minha casa, mas nunca uso, ou melhor, nunca havia precisado. Agora que já conhecem a caminhada inteira, posso começar com o causo.

Na quinta-feira, avisaram que haveria praia no sábado. Eu não poderia ir por causa do festival que citei nesse post, que era no mesmo dia. Por um acaso do destino, na sexta-feira avisaram que ele havia sido adiado para o outro sábado. Estava liberado então pra jogar meu futebol americano. O problema é que eu não cheguei a combinar direito com ninguém. Após a prova, encontrei-me com o cara que havia me chamado na quinta. "E aí cara, a praia vai rolar mesmo?". Ele respondeu: "Claro!". Mas aí eu perguntei quantas pessoas iam, ao que me disse: "Hum... Seis!". Porra! Com seis pessoas não dá pra jogar! O céu então começou a dar sinais de chuva. Eu disse que seria melhor deixarmos a praia pra outro dia, mas o filho da puta do São Pedro resolveu sacanear com meu argumento levando embora todas as nuvens. Já que é assim, vamos.

Saímos do colégio às 11h. Eu precisaria estar na casa da vovó às 14h. Era um tempo bom. No meio do caminho, algum sacana inventou de parar no McDonald´s pra comprar uma casquinha, o que fez todo mundo ficar com vontade e comprar também, gastando meia hora. Tá bom, confesso que o culpado fui eu. Era meio-dia quando chegamos ao Porto da Barra, que como esperado estava completamente lotado, sem condições de nos abrigar. Paramos na lanchonete árabe (eu disse que é de lei), demoramos mais meia hora e fomos pro Barravento. Como dá pra perceber pelo mapa, não é muito perto. Chegamos lá às 12:50.



Como o post tá ficando grande demais, vou deixar a segunda parte pra publicar depois. Só um detalhe: ela já está pronta! E agora vocês se verão obrigados a clicar no AdSense, porque só vou postar quando tiver no mínimo 12 cliques voluntários em um só dia (não vou pedir a ninguém no msn). E olha que minha exigência nem é grande... Se pedirem a seus amigos e eu conseguir essa quantidade ainda hoje antes de dormir, podem ter certeza que publicarei na mesma hora! E nada de clicar em cusiosidades google, porque não conta! Caso elas apareçam, apertem F5!

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11.9.05

Tá certo. Eu subestimei a burrice de vocês. Ela é maior do que eu imaginava. Isso é uma curiosidade Google (aquele anúncio que não dá dinheiro e vocês não devem clicar):

Clique pra ampliar, porque assim não dá pra ver nada!

Caso não tenha captado bem, aí vai outra curiosidade Google:

Ali em cima eu disse que basta clicar que ela fica grande...

E como eu tenho muita paciência pra ensinar as coisas (acima de tudo as que me dão dinheiro), olha mais uma:

Nem vou dizer de novo. Ah! Esqueci a burrice de vocês, então, CLICA PRA AMPLIAR, PORRA!

Acho que vocês mesmos já conseguirão distinguir um anúncio verdadeiro dessas curiosidades de merda. Basta ler aquele lugar onde botei as setas.

E agora dá licença que preciso fazer um trabalho de biologia...


[PS] Fui comprar loans de pão, mas aí o cara disse que só com car donation. Aí eu fui na loja college loans em chicago e eles resolveram o caso do credit card. Depois, dei uma passadinha na att cellular phone e eles accept credit. Quando juntar grana, vou register domain name. Fodam-se.

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9.9.05

Rally Trophy

Fomos então em uma feira de livros. Mais tarde contarei em detalhes as minhas aquisições, pois a merda da câmera ainda não funciona. Já são dois posts travados por causa disso. Continuando, esse daqui é dedicado a um jogo de computador que minha irmã resolveu comprar lá (também não sei qual a ligação de CDs de PC com livros, mas vendia). Era uma revista FullGames meio antiga, em promoção por 12 reais. Caro pra cacete ainda assim, mas ela queria comprar de qualquer maneira. Eu nunca simpatizei com jogos originais. Normalmente, os piratas são mais simples, basta botar o crack. O original de vez em quando tem que registrar, etc.

A capa

Pois é. No verso da revista dizia ser um rally à moda antiga, com carros velhacos mas bons gráficos. Fiquei até ansioso pra jogar, ainda mais sem gastar nada. Logo na instalação, a primeira merda: pedia cd-key. Vasculhei a revista à procura do serial, mas não tinha nenhum! Que porra é essa? Como sempre o São Gúgou me ajudou, mas não foi tão fácil. O jogo não é muito famosinho, e pra encontrar esse código devo ter recebido de brinde uns 15 spywares. Beleza. Entrei no joguinho. Pelos menus, ele parecia ser do caralho! Então comecei a corrida. Logo que entrou a tela com os carros, pude ver como são magníficos os gráficos. Realmente muito bons.

Carrinho caquético

Mas bastou chegar na primeira curva pra perceber que não agüentaria jogar aquilo por mais de dois minutos. Perdi o controle do meu Ford Lotus 1963 e bati de cara numa árvore. O motorista morreu na hora, e o co-piloto ficou gravemente ferido. Mas não pensem que foi culpa minha, porra! Nem Schumacher conseguiria guiar aquele troço. Parecia até que estava dirigindo um hovercraft! Pra ter uma idéia, até os carros controlados pelo PC derrapavam e iam parar no meio das árvores! Talvez tivesse a opção "óleo na pista", e eu não reparei. Quem sabe até pneus carecas. E por falar em árvores, na capa dizia "possibilidade de sair do caminho e correr entre florestas e lagos". Pois o máximo que o carro anda fora do trajeto antes de bater em alguma parede invisível é, proporcionalmente, uns quatro metros. Você pode estar pensando: "Bill, seu burro! Basta usar o freio na hora da curva!". E é aí que mando você tomar no cu! Naquela época não existiam os freios ABS, portanto, apertar a barra de espaço significa rodopiar pelo menos umas três vezes.

Pra quem não sabe, isso é um hovercraft.

Tirando a parte do sabão na pista, o jogo é bom. É uma pena que no começo só é possível dirigir quatro carros, todos igualmente indirigíveis, e correr em uma incrível variedade de um circuito. Não é bem "circuito", porque é um rally, mas eu já tinha escrito "pista" no começo do parágrafo e repetir palavras é feio. Enfim. Como no início essa merda se resume a apenas correr e mais nada, fica extremamente chato. Talvez exista até uma possibilidade de treinar bastante e conseguir controlar o veículo, mas quem é que tem saco pra ficar batendo em árvore?

Comprem que é uma maravilha!



Obs. Se por acaso aparecer "CURIOSIDADES GOOGLE" no AdSense (vocês vão perceber se acontecer, não precisa de screenshot), não precisa clicar. Esse tipo de anúncio não dá dinheiro nenhum. Nesse caso, se tiverem boa vontade, fiquem apertando F5 até aparecer uma propaganda de verdade. Depois eu ensino outro método, as buscas. Agora tô sem paciência.

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8.9.05

Quero apresentar um amigo a vocês. O nome dele é AdSense. Faz tempo que fica ali em cima, mas vocês não dão a mínima atenção ao coitadinho. É uma pena que ele seja tímido, e não possa tomar a iniciativa de aproximação.

Ah, chega de papo idiota.

Eu só quero saber o que custa clicar ali no banner. Vocês são burros ou fazem de sacanagem mesmo? Caso o caso (uai!) seja a burrice, veja a figura abaixo. Ela mostra onde devem clicar:

Clique pra ampliar!


Pois é. Realmente não é difícil, eu sei que vocês são capazes. A figura mostra três anúncios, mas podem aparecer de um a quatro, a às vezes algum banner colorido que ocupa o espaço inteiro. Não custa nada pra vocês. Não vai chegar na sua conta telefônica uma cobrança referente a "Bosta Fina", como andaram espalhando pra sacanear. Basta dar um clique e pronto. O Google se encarrega de me pagar. Não precisa nem navegar na página que aparecer, só precisa esperar carregar toda.

E leiam o post de baixo!

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7.9.05

Lição de vida

Pois é. Foi aniversário de meu primo no boliche. Fui avisado semanas antes sobre a carona que tomaria - uma van que iria levar os colegas dele da escola até o local da festa. A escola fica aqui do lado de meu prédio, mas como tudo pra mim é complicado, por mais que já soubesse há muito tempo, consegui transformar a tarefa numa confusão.

Bem, eu precisava estar às 17:30 em frente à escola, caso contrário perderia a festa. Mentira. Minha mãe passaria pra me pegar nessa situação, mas não sem antes procurar um galho seco e encher minha bunda de porrada (aqui no nordeste o costume é esse) pela gasolina e tempo que a fiz gastar. Enfim.

No dia anterior, recebi a notícia que teria que ensaiar a música de um festival que vai ter lá no colégio. O ensaio seria de 13h às 16h. Música essa que é de HC/Emo/Punk (isso é porque não sei qual o verdadeiro estilo) e tem versos do tipo: "Ele só é mais um escravo da burguesia" e "Por que não a anarquia?". Pra você ver como eu sou um verdadeiro porco capitalista, que é capaz de cantar contra o capitalismo. Na verdade capitalista não, porque a parada não envolve grana. Enfim.

Ensaiamos até o limite das 16h. Peguei minha guitarra, juntei meu equipamento (olha que coisa chique) e separei R$1,50 pro ônibus de volta pra casa (fiquem com inveja, paulistinhas). O trajeto demora cerca de 40 minutos. Esperei uns 15 minutos no ponto e o buzú chegou. O problema é que já tava perto da hora do rush, o que me fez chegar em casa às 17:10. Penetrando em meu domicílio, recebi o recado da empregada: "Ôôôô [insira meu verdadeiro nome caso saiba]! Tua tia mandô tú ligá pa ela!". Era a mãe do aniversariante. Certamente era pra confirmar a carona. Lembrei-me então que eu não sabia o telefone dela. Tentei ligar pra minha mãe, que não atendeu a bosta do celular. Olhei no relógio e percebi que já eram 17:15. Não dava tempo de ficar ligando pro resto da família pra pegar o número dela. Entrei no banho. Consegui demorar apenas 10 minutos, o que é verdadeiramente mágico, e ainda passei condicionador! Caso você saiba somar, já concluiu que eram 17:25. Me arrumei rápido e saí correndo em direção à escola de meu primo.

Cheguei lá e encontrei minha tia na porta, que disse: "Poooooooxa... Teve um passeio da escola e os alunos ainda não voltaram!". Além disso, a van também não estava no local esperado. Começamos a conversar um pouco, e então perguntei quantos colegas eram, ao que recebi a resposta: "Hum... Acho que a sala toda... São 16 e mais duas professoras, além de sua outra prima! Mas eu trouxe meu carro pra se houver algum problema". Pra esclarecer um pouco, toda a minha família estuda ou já estudou nessa escola, menos eu. Fiquei pensando no seguinte: a Topic, que é a maior das vans, tem 14 lugares sem o motorista. Mas seria difícil. O mais provável é que fosse uma Besta, com 11 lugares. Comecei a ficar preocupado. De repente, chega o ônibus da escola, e desce um batalhão de pivetinhos. No meio da multidão, que podia ser comparada àquela (já disse que não é erro) de outro dia no Iraque, consegui ver sinais de alguns primos (já falei que minha família toda estuda lá!). A massa dirigiu-se para suas salas de aula com o intuito de pegar seu material. Boa parte desse povo iria conosco ao boliche. A van ainda não havia chegado. Então chegou.

Todos nós ficamos impressionados logo que avistamos de longe o veículo:


Era mais ou menos isso aí!


Tudo bem, confesso que estou mentindo. Mas o espanto foi verdade, afinal, não era a van que esperávamos:

Era exatamente isso... Até a cor!

Puta que pariu! Será que ela queria levar a escola inteira? Minha preocupação se desfez rapidamente, mas aí veio outra: e essa meninada toda gritando no buzú? Lembrando que já era 18:00, o auge dos engarrafamentos por toda a cidade, e demoraríamos no mínimo 1h pra chegar no local (é longe pra cacete). Foi aí que titia perguntou: "Quer vir no carro comigo?". Ótimo! Talvez eu tivesse mais coisa pra escrever se fosse no ônibus, mas acho que não valeria o sacrifício. Já bastou lá no boliche.

Sim. Por um acaso, a motorista da boceta (em espanhol, seus jumentos) era meio burrinha e pegou o caminho mais longo. Minha tia não quis seguí-la, e fomos então pelo mais curto. Depois de no mínimo 50 minutos, chegamos lá. A "van" ainda não estava, claro. A única pessoa conhecida existente no local era o pai do aniversariante, que logo me chamou pra começarmos um jogo. Providenciei o início da brincadeira com as funcionárias-de-boliche-gostosas, que na verdade não eram gostosas, e pegamos as sapatilhas (ui!). Com menos de 15 minutos de diversão, acabou a nossa paz. Chegou a merda do ônibus. Furiosamente, uma manada que parecia conter centenas de milhares de pivetes, mas que na verdade só tinha 16, subiu na pista. Só pra constar, a média de idade era 7 anos. Começaram a pegar as bolas e jogar em todas as pistas, inclusive as desativadas. Incrível. Pude ver uma lágrima escorrendo do gerente do boliche. Quer saber? Próximo sábado jogo essa merda. Tirei o sapato e fui comer umas coxinhas (eu ia dizer bolivianos, mas vocês podiam entender mal), que estavam bem chamativas.

A festa não foi ruim, porque aos poucos minha família foi chegando e a conversa foi legal. Não conseguimos jogar boliche, claro. Disso extrai-se uma lição de vida, criada por mim:

"Sempre analise meticulosamente a situação a que irá se submeter e saiba o que pode lhe esperar. Desse modo, pode prevenir-se de surpresas desagradáveis."

Não entendeu? Pooooorra! Beleza, vou explicar: se já fosse no boliche imaginando o inferno que seria, eu não teria tomado um choque ao ver aquela multidão desesperada correndo atrás de bolas coloridas, e acharia normal. Nem daria vontade de meter uma chulapada na orelha de cada um.

É o Bosta Fina expandindo-se ao ramo filosófico!



PS: Por que vocês não clicam no AdSense?

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5.9.05

Ad$ense voltou!

Realmente a galera do Google me ama! Depois de algumas confusões, treze programas-pra-vagabundo-ganhar-dinheiro e quase um mês, ele está de volta. Ele, o melhor, mais confiável e mais cheirosinho modo de ganhar dinheiro fácil.

Pra todos aqueles que diziam que ele não funciona, tenho uma prova irrefutável. Quando chega a 50 dólares, eles postam lá dos estadunidos uma carta contendo um código necessário à retirada da grana. Pois é. A carta de meu colega chegou. Ele já havia sido banido, portanto, não pôde tocar na grana, mas isso não importa! A porra chegou! Se não pagassem, também não mandariam a bosta do PIN (é esse o nome).

Eu só não entendi ainda o porquê da minha carta, postada há mais tempo que a dele, ainda não ter chegado. Acho que os carteiros do meu bairro não são muito honestos!

Tão esperando o quê? Clicadinha, galera!

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4.9.05

Mais uma do Orkut

Se tem coisa mais legal que matar libélulas ou fazer redemoinho na pia, com certeza é recusar gente no Orkut. Vivo torcendo pra alguém que não conheço me adicionar, só pra ter a felicidade de clicar no "NO". Tem vários tipos de gente que pede pra ser amigo:

Aquele que te viu em alguma comunidade e achou legal

É uma criatura que você nunca viu na vida, e também muito chato. Chato porque quem pede pra ser amigo de alguém que viu em uma comunidade só pode ser chato. Deixam scraps. Geralmente, essa espécie tende a ter por volta de 300 amigos, todos adicionados porque foram vistos em alguma comunidade. A diferença é que esses outros também são sedentos por amiguinhos, e não duvido que utilizem da mesma técnica para conseguir mais e mais falsos friends. Eles criam a ilusão de que são pessoas muito queridas, quando na verdade são feios e odiados por todos.

Aqueles que você não sabe de onde vieram

Simplesmente aparece lá um pedido de amigo sem dar a menor satisfação. Sem scrap, sem porra nenhuma. O mais correto a fazer é mandar um recado: "Te conheço de algum lugar?". Mas cuidado! Normalmente são góticos suicidas que fazem esse tipo de coisa, e diante de uma pergunta dessas eles são capazes de se matar. Se bem que isso seria legal.

Aqueles que deixaram de falar com você há uns três anos

De repente, reaparecem sem falar nada. Seus 500 amigos não deixam dúvida de que ele quer apenas mais uma foto em seu profile. Não pense duas vezes antes de recusar. Mas de vez em quando aparece algum amigo que não vemos há um bom tempo, deixando um scrap e tal. Nesse caso deverá ser analisada a sinceridade do recado. Se for constatada falsidade, recuse-o sem dó. Caso seja sincero, responda o scrap e adicione.

Aqueles que você vê de longe no colégio, mas nunca, nunca mesmo, dirigiu a palavra

Esse é o caso mais interessante. Esse povo pensa que basta você entrar em seu campo de visão para automaticamente tornar-se amigo. De vez em quando aparece um desses. Pessoas que nunca falei na minha vida, mas sei que estudam no meu colégio, pois já os vi, querem ser meus amigos. Claro que eles só querem mesmo aumentar o número de friends. Isso elimina qualquer possibilidade futura de amizade, pois já faço uma imagem negativa da pessoa (e dizem que a primeira impressão é a que fica).

Aqueles que tiram foto contraindo a barriga pra mostrar os músculos

Podia ser até meu pai, mas eu recusaria. E agora que ele entrou na academia seria bem capaz disso...


E pior ainda é quando a pessoa é deletada e manda convite de novo! De vez em quando, numa crise de bondade, até aceito algumas pessoas. Depois, quando faço a faxina mensal, as tiro. Como sou bonzinho demais, faço isso para que não fiquem muito tristes. Quando deleto, eles nem percebem a falta de um entre seus 600 amiguinhos. Agora, o que os faz mandar o convite após terem sido removidos? Será que eles pensam que deletei sem querer? Será que têm amnésia e esquecem que já me adicionaram uma vez? Será que pensam que o Orkut faz uma limpeza na lista de amigos, sendo necessário adicionar alguns de novo? Não entendo. Isso já é se rebaixar demais! Eu não faria isso por uma foto em meu profile.

Então, para fazer a limpeza em sua lista também, faça a si próprio as seguintes perguntas:

1) Eu tenho contato com essa pessoa?
2) Ela tem uma foto contraindo a barriga?
3)
Repita a primeira.

Caso a resposta para a primeira seja NÃO, ou a segunda seja SIM, ou as duas coisas, delete. E se não quiser deletar, problema seu.

E cliquem nos anúncios ali em cima, embaixo do título!

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2.9.05

Merda

Ontem quando cheguei em casa deparei-me com uma cena estranha. Envolvia Chucrute. Peguei a câmera pra tirar fotos, mas a pilha tinha acabado, e pra carregar ia demorar muito tempo. Coloquei de tarde e as baterias estavam cheias à noite. Chegando do colégio agora, peguei a máquina e fiz a reconstituição das cenas. Quando fui passar as fotos pro PC, ele resolveu não reconhecer a câmera. Tentei de vários modos e não deu. Sendo assim, deixo esse post pra depois e escreverei sobre uma coisa muito chata que acontece ou já aconteceu com qualquer pessoa:

BATUCADA NA SALA DE AULA

Ilustração meramente ilustrativa

Claro que não falo de tambores e bumbos. Antes fosse. Só coloquei essa foto na falta de uma mais adequada ao contexto. Esse título precisava de uma figura. Então. Seja você de uma faculdade, uma simples escola do ensino fundamental ou um curso de pós-doutorado (isso foi uma brincadeira), já passou por essa situação.

Alguns indivíduos precisam muito de coordenação motora. Mais que isso, precisam ter uma mínima noção de ritmo. Eu ia citar também a vergonha na cara, mas na falta da noção de ritmo eles não percebem a merda que estão fazendo e acham que são o máximo. O fato é o seguinte: basta alguém começar a cantar parabéns (ou qualquer outra música), que a merda tá feita. Rapidamente, os seres desprovidos de senso musical começam a bater as mãos em suas mesas. No começo até que vai bem, mas após uns 5 segundos a miséria começa.

São cada vez mais batidas, vindas de todos os cantos da sala. Os babacas começam a se empolgar e resolvem fazer viradas batendo cada vez mais forte, na esperança que seu som se sobressaia. Depois de uns 12 segundos, nem "We Will Rock You" ainda está dentro do ritmo. Isso é preocupante. Algumas criaturas resolvem fazer suas baterias, juntando umas cinco mesas e ignorando o fato de que todas têm o mesmo som. Confesso que gosto de fazer minha bateria também, mas só quando a aula já acabou e sou o único "baterista". Além disso, modéstia à parte, acho que sou bonzinho.

E eu não estou com a mínima vontade de escrever (dá pra perceber pela merda que foi esse texto), portanto, esse post não vai ter conclusão. Fodam-se.

[UPDATE] Toda vez que verem algum anúncio novo aqui no Bosta Fina, façam o favor de clicar! Estou experimentando algumas formas...

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1.9.05

Só pra deixar bem claro

NÃO NASCI EM JEQUIÉ!!!

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