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31.10.05

Puta que pariu, idiotice tem limite! A bola da vez é essa:


Um(a) pombo(a) ia passeando tranquilamente pelos céus do Vietnã, quando deu aquela dor de barriga. Não tem problema nenhum, os pombos cagam voando. E foi isso que ele(a) fez, mas por um acaso a bosta foi cair logo no olho de uma imagem católica. Merda feita. Três horas depois, já haviam mil pessoas em volta da estátua.

Os "crentes" são uma raça ordinária, mas em se tratando de milagres acho que os católicos fazem mais barulho que eles. Já teve santa no espelho umas três vezes, e essa deve ser a segunda Maria chorona. E só nos últimos cinco anos.

Não dá outra: alguns falam que é o fim do mundo, outros que JC está voltando, uns até arriscam dizer que vem chegando uma tsunami a 5000km/h. Porra, hoje as pessoas já deviam saber que milagres não existem (ou sim)!

E se fosse pra ter, por que seria a porcaria de uma lágrima no olho de uma estátua? Por que não transformar logo o deserto do Saara em uma floresta tropical? Esse deus anda muito preguiçoso!

Vai entender esse povo, ein...

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28.10.05

Finalmente Dona Carmilena estava livre. Sim, seu marido morrera duas semanas atrás, e agora ela podia fazer o que quisesse. Primeiro, comprou uma passagem de ônibus de São Judas do Cabrobró a Salvador. Seu Osório não gostava de viajar, ele sempre se mijava. O coitado não suportava usar a sonda. Não conseguia. Passava o dia deitado no sofá com a benga de fora, mirando no penico bem embaixo. Era uma vida de rei.

Mas agora estava a sete palmos do chão. Alguns dizem que foi pro céu, outros pro inferno. A única certeza que se tem é que foi melhor assim. Pelo menos pra Dona Carmilena. Ela já estava cansada de passar o dia carregando penico pra cá, penico pra lá. Seu Osório bebia muito. Era bebendo e mijando. Estava constantemente bêbado, e frequentemente errava a mira. E lá vai Dona Carmilena limpar mijo no chão. Vidinha de merda.

Dona Carmilena sempre adorou seu nome. É uma homenagem a suas duas avós: Carmem e Cirena. Inicialmente chamaria-se Cecê, por causa das iniciais, mas um tio matemático propôs que fosse C², ou então Cê². Estava decidido. Foram ao cartório e pediram pra registrar como C². Era coisa chique esse nome. Mas a máquina de escrever não tinha o ². Bosta, foi o que disse o tio. Colocariam em extenso, C ao Quadrado, mas pensaram em outra forma melhor de fazer essa homenagem, o que resultou em Carmilena. A partir daquele dia, o pai dela parou de trabalhar. Disse que sua obra já estava feita.

Enfim, Dona Carmilena estava agora na capital. Pela primeira vez na vida viu prédios. E muitos. Tinha de todos os tamanhos. E eles não eram feitos com barro e pedaços de madeira. Era algum material novo, parecia bem moderno. Ela também viu umas carroças bonitas que se movimentavam sozinhas. Conservadora que é, Dona Carmilena não gostou nem um pouco. Essas modernices acabam com o mundo.

Lembrou-se da primeira - e única - fotografia que vira na vida, lá pelos idos de 1950. Era um tal de mercado. Perguntou a um rapaz onde ficava o mercado, ao que recebeu a resposta. Tem o Bompreço, o Extra, o G Barbosa. E agora, Dona Carmilena?

Mas ela estava em frente a um vendedor de cartões postais. Veio à tona em sua memória a imagem do mercado. Ele estava em uma daquelas fotografias. Perguntou ao homem como chegar naquele lugar. Ele explicou bem detalhadamente. Dê quinze passos e vire à direita. Verá então o Mercado Modelo. Mas Dona Carmilena não sabia contar. Não sabia ler, muito menos contar. E agora? Bem, então vá até aquele lugar, e vire à direita. Ótimo.

Ela estava diante do Mercado Modelo. Que emoção. Comeu um acarajé e foi andando, olhando tudo aquilo que nunca sonhou em ver. Cangas, redes, fitas do Senhor do Bonfim.

Mas seu estômago não estava acostumado a comer dendê. No máximo calango cozido, quando tinha água. Quando não tinha, era assado mesmo. Logo pediu um descanso. Não dava, não dava. Ela ia se cagar toda.

Por algum motivo desconhecido, talvez até sobrenatural, chegou ao banheiro. Mas nem sabia o que é banheiro. Isso é incrível. Em São Judas do Cabrobró ela usava um buraco no chão. Mas isso não importa. O fato é que ela está dentro do banheiro.

Mas apesar de estar no banheiro, ela não sabia como usá-lo. O que era aquilo? Um ovo partido ao meio na vertical com um pouco de água dentro, a nossa privada, e um ovo partido ao meio na horizontal com uma cobra cor-de-estrela em cima. Talvez a pia. Ela não sabia o nome das cores. E essa cobra cuspia água se batesse nela. Acima dela, tinha uma água dura. Um espelho. Conseguia ver seu reflexo naquilo, mas passava a mão e continuava seca. Além de nem se mexer. Água se mexe.

E agora? Ela descarregaria sua merda no ovo vertical ou horizontal? Escolheu o horizontal, a pia. Burrinha, coitada. Mas não deu tempo. Assim que tirou a calça, um jato marrom começou a sair de seu traseiro. Que nojo. Era como uma mangueira de bombeiros descontrolada. Melou as paredes, os ovos, a cobra cor-de-estrela, o chão. Tudo. Absolutamente tudo. Bem, a dor na barriga passou. Restava encontrar uma folha pra fazer o asseamento. Ela era expert em escolher folhas. O povo da cidade não sabe escolher folhas. Acabam pegando urtiga ou cansanção, que deixa a bunda ardendo feito Merthiolate antigo. Todos preferiam Mercúrio.

Não achou folha nenhuma, mas tinha algo parecido. Era branco e com uma consistência um pouco parecida. Mais áspero, claro. Ninguém coloca papel higiênico fofo em banheiros públicos. Pegou o rolo com as duas mãos e passou na bunda. Jogou na privada. A função dela deve ser aquela. Saiu do banheiro.

Já era noite. E agora, onde ia dormir? Bateu numa casa. Pediu pra dormir lá, mas foi colocada pra fora. Delicadamente. Dona Carmelina, a cidade não é igual São Judas do Cabrobró. Tentou outras casas, outros prédios, mas não conseguiu. Viu uma pequena aglomeração de gente deitada na rua. Uns fumando, outros cheirando alguma coisa. Mas alguns dormindo. Era ali que iria passar a noite. Se deitou no chão e adormeceu.

No dia seguinte, estava sozinha. Seu dinheiro havia misteriosamente sumido. Eram só 10 reais mesmo. Fedia mais que chulé. Mais que cecê, pra ser mais exato. Poxa, cagaram em cima dela. Mijaram também. Parece impossível, mas vomitaram. Toucinho de porco. Esse povo da capital é muito cruel. E agora?

Ela estava em cima de uma ponte. De repente, ouviu alguém chamando. Carmelina, sou eu. Aqui! Ela reconheceu a voz de Seu Osório. Não conseguia vê-lo, mas parecia estar lá embaixo. Deveria estar a chamando para viver a eternidade. Coitado, foi parar no inferno. Mas era melhor passar o resto da vida limpando mijo e tomando chibatadas do diabo do que sendo mijada. É, bem melhor. Se decidiu. Se jogou, e caiu em cima de um carro. Não era uma ponte, era um viaduto. O motorista e o carona morreram na hora. Ela também.

Mas a voz não era de Seu Osório. Era só o tio matemático, que estava atrás dela.

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25.10.05

Uma análise mais profunda sobre o Flood Tudo

Criado inicialmente pra fazer uma propagandazinha aqui e outra ali, essa bosta acabou se espalhando assustadoramente, até sair do controle. O resultado vemos hoje. Propagandas de tudo que é porcaria, de desodorantes para cachorros até fígado de galinha, sempre acompanhadas de um número no final, invadem nossos scrapbooks diariamente. Ou melhor, a frequência depende da quantidade de comunidades do indivíduo.

Quanto mais comunidades, mais chances você tem de receber scraps indesejados, pois eles podem ser enviados a todos os membros com apenas um clique. Se você é dos que entra naquelas do tipo "Minha unha do dedão do pé direito tem uma creca do lado esquerdo" pode ter certeza que vai receber muitos anúncios, e bota muitos nisso. Essas comunidades inúteis são as que têm mais membros, e na maioria das vezes quem entra nelas também está em outras 500.

Mas também é preciso olhar até que ponto esses scraps são indesejados. Por exemplo, tenho amigos que se orgulham de ter 5 mil recadinhos no Orkut. Porra, esse povo deve adorar o Flood Tudo! Nada melhor! Agora que eles se tornam realmente "populares". Ê povinho besta...

Mas uma coisa em que os flooders deveriam estar pensando é se esses scraps realmente ajudam, ou só fazem atrapalhar. Bem, na minha opinião eles atrapalham bastante. Um scrap feito pelo Flood Tudo joga fora todo o crédito que o(a) cara/empresa/bunda-mole podia ter. Eu nunca compraria ou usaria um produto anunciado em meu scrapbook, pela simples razão de que no momento em que leio o anúncio estou desejando a morte bem dolorosa do filho da puta que mandou aquilo. Ou seja, resultado zero (ou até abaixo de zero).

Final do baba:

Time feliz: pivetinhos-supostamente-populares-amantes-de-scraps e os flooders (embora estejam se fodendo, eles pensam que estão se dando bem)
Time triste: nós, cidadãos latino-americanos.

[PS] Parece que em novembro o Orkut vai implantar aquele sistema de digitar o que está escrito na figura pra poder mandar um scrap. Melhor assim.

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23.10.05

Tá bom, seus boiolas. Flood Tudo é aquele programinha de mandar scraps automáticos no Orkut. Só isso.

Sabe, existem coisas tão sem-noção que não dá pra explicar. Justamente pela sem-noçãozice do caso não dá pra descrever bem, porque é tão sem-noção, mas tão sem-noção, que... sei lá. Bem, pra não complicar essa porra e encher de mais merda, apenas narrarei os fatos que aconteceram.

Era uma aula de Artes Visuais que, diga-se de passagem, é a matéria mais inútil do colégio. Tudo bem se fosse artes no geral, englobando música e tal, mas artes visuais é foda. E pra completar, nós não precisamos aprender apenas cultura, o que seria até legal, mas também temos que saber técnicas de pintura! Pra que porra eu quero saber técnicas de pintura? Isso é foda. Partitura que é bom ninguém ensina.

Num belo dia, ou melhor, não tão belo, chega a professora e escreve algo assim no quadro:

FAZER NUMA FOLHA DE CADERNO UM TEXTO QUE RESUMA O VÍDEO QUE ASSISTIMOS NA AULA PASSADA. CITAR:

ESTILO ESCOLA/ESTILO ARTISTA
COMPOSIÇÃO AGRESSIVA/COMPOSIÇÃO SUAVE
(tinha outros mas esqueci, e nem sei se esses aí em cima estão certos)

COMENTAR SOBRE A SIGLA: ÑCOAAPDCSE

Fiquei preocupado logo no começo, pois na aula em que o vídeo foi exibido me preocupei mais em dormir. Sabe como é, luzes apagadas e tal. Além do mais, era a primeira aula do dia, onde todo mundo ainda não acordou direito. Tirar um cochilo é mais interessante do que ficar vendo um cara igualzinho a Edson Cordeiro falar sobre coisas que eu não faço a mínima questão de aprender. Mas, puta que pariu, que porra de sigla ridícula é aquela? Tem 10 letras! Que tosqueira! Já me lamentava por não ter visto o filme e não saber do que se trata aquela coisa, mas por sorte aquilo seria assunto da aula. Na verdade não digo nem assunto, porque a professora não falou mais que dez linhas (converta à linguagem oral):

- Olha só, gente... Silêncio, cambada de filhos da puta! Bem, continuando... Menino, joga esse avião no lixo! Bem, o vídeo não fala sobre a sigla ÑCOAAPDCSE (ela disse como se fosse uma palavra, com pronúncia um tanto estranha), portanto, explicarei isso para que possam realizar o trabalho. Ênicoápídícsí é usado quando não conseguimos reconhecer o artista ou o estilo ao qual a obra pertence. Significa... (pegou um livro pra dar uma pescadinha) Não Conheço O Artista A Ponto De Conceituar Seu Estilo!

Puta que pariu! Existe coisa mais sem noção do que isso? Não sei nem o que comentar!

...

Mentira, sei sim.

Na verdade, não muito. Lá em cima eu disse que é difícil, lembra? Mas vou tentar. Olha aí embaixo.

Será que era mesmo necessário criar essa sigla? Por que não dizer simplesmente "não conheço"? Imagina só a cena:

Dona Maricota entra num museu, vê um quadro, vira pro marido, o Seu Flô, e diz: Ênicoápídícsí.

Maluquice total. E outra: meteram até o artigo no meio da loucura (o O, seu burro)! Que doideira! Artigos não entram em siglas! Resolvi procurar um pouco sobre essa coisa na internet. Resultados:

Cadê: Não foi possível encontrar páginas da Web que correspondam aos critérios;
Altavista: Encontramos 0 resultados;
Achei: Não foi encontrado nenhum resultado no Achei para a palavra pesquisada;
Radix: O Radix não encontrou resultados para: ncoaapdcse;
Google: Não uso mais o Google, lembra? Nem link botei.

Já estava quase convencido que a tal da sigla foi inventada por minha professora, mas o fato dela ter precisado olhar um papel pra lembrar o significado depõe contra essa tese. Bem, talvez ela tenha problemas de memória.

Mas já que a utilidade das siglas é tão grande, a Bosta Fina Corp., espelhando-se no Ênicoápídícsí, tem o prazer de apresentar a vocês AS SIGLAS MAIS IMPORTANTES DA FACE DO UNIVERSO. Em qualquer situação, você poderá economizar um pouco de tempo e saliva. Olha só:

PEATUDGPCLM - Putz... Essa Árvore Tem Um Diâmetro Grande Pra Caralho! Loucura, Mano... Pronúncia: Peatúdguêpiclemê. É usada quando for avistada uma árvore grossa (sem duplo sentido). Uma sigla que se se identifica bastante com as gírias da juventude.

VSQOEQUTDCNCDMT - Você Sabia Que Ontem Eu Quebrei Uma Taça De Cristal Na Casa Da Minha Tia? Pronúncia: Vêscóecútdvêncêdêmmmtê. É usada no dia seguinte ao que você quebrar uma taça de cristal na casa da sua tia. Se você for desastrado e tiver ao menos uma tia, vai utilizá-la bastante.

OCDADMQQTUCML - O Condicionador De Ar Do Meu Quarto Quebrou! Tá Um Calor Miserável Lá! Pronúncia: Óquidadimquêquêtuquimmmlê. É usada quando o condicionador de ar do seu quarto estiver quebrado. Seguindo a norma culta, repudiando a errônea expressão "ar condicionado".

Não perca tempo, adquira logo o completo e-book AS SIGLAS MAIS IMPORTANTES DA FACE DO UNIVERSO por apenas R$39,90. Para os cem primeiros compradores, o frete é grátis!* Contato: bostafina@bol.com.br

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*Apenas para quem mora num raio máximo de 2km de distância da Bosta Fina Corp.

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20.10.05

Se tem coisa que me irrita, mas irrita mesmo, são as letrinhas riscadas. Quando vejo uma merda dessas vou ficando vermelho, roxo, azul, a pressão sobe, começo a ouvir minha pulsação no ouvido, é uma miséria. Odeio demais. Odeio tanto que não seria capaz de criar um exemplo. Para tanto, tirei um print screen de um blog que não posso divulgar aqui, pois não fui autorizado pelos donos:

Os retângulos vermelhos fui eu que coloquei pra destacar, Zé Mané!

Cara, se por acaso você escrever algo errado, apague! Pra que riscar em cima quando se dispõe do backspace? Já estamos na era do computador, e as máquinas de escrever foram aposentadas! Se bem que elas até tinham lá seus mecanismos rudimentares pra apagar os erros. E não existiam as letrinhas riscadas!

***Momento de lucidez***

Ah, sim! Que besteira eu estava falando. Os risquinhos são só um método de ser engraçadinho, né não? Bem, pelo menos comigo não funciona. Devo confessar que no começo até achava legalzinho (nada mais que isso), mas à medida que fui vendo duzentas palavras riscadas por texto comecei a tomar ódio pela coisa.

E o pior é que o Blogger nem tem o ícone pra fazer o risquinho (pelo menos eu não encontrei). Os caras se dão o trabalho de ir na pedreiragem mesmo e meter as tags (se não sabe o que é, foda-se) no meio do código da postagem. Vão amar risquinho assim lá na puta que o pariu!

Imagina só... Trabalho de peão! (tá bom, isso não é o código de um post)

Essas modernices acabam com o mundo. Talvez fosse melhor se o computador nunca tivesse surgido... Acho que meu avô ainda tem uma máquina de escrever digital!

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19.10.05

A Terra antes do Flood Tudo:


A Terra depois do Flood Tudo:


E se você não sabe o que é Flood Tudo, vá dar meia hora de cu e clicar na aranha lá em cima (não necessariamente nessa ordem).

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17.10.05

Cansado de comer, comer, comer, encher a barriga mas ainda ver o sorrisinho do dono da churrascaria na hora que vai embora? Pois seus problemas acabaram! Seguindo os passos do INCRÍVEL E MARAVILHOSO GUIA DA CHURRASCARIA RODÍZIO você pode até comer pouco, mas ainda sai no lucro!

- Logo que sentar na mesa, provavelmente vão lhe oferecer alguma bebida à base de vodka ou cachaça. NÃO BEBA! Custam no mínimo 15 reais, e na pior das hipóteses você se embriaga e acaba estuprado.

- Em alguns restaurantes, os garçons colocam na sua mesa inteiramente "de grátis" um pote de arroz, um de feijão e um de farofa (ou semelhantes). Aí você pensa: "Poxa, como eles são bonzinhos!". BONZINHO É O CARALHO, SUA ANTA! Isso serve apenas pra encher sua barriga com comida de pobre e deixar de lado os camarões, o polvo, a picanha, o filé, etc.

- Os garçons cortam pedaços de carne extremamente finos. Você pode não perceber de frente, mas quando bota no prato vê que parece até uma folha de papel. Não tenha vergonha e peça outro! Se você está pagando 35 reais (ou R$20 ou R$9,90), é pra comer bem!

- As melhores carnes demoram a chegar, e às vezes nem chegam. Fique enchendo o saco dos garçons, mesmo que eles sirvam outras coisas e não tenham nada a ver com isso, até que alguém traga.

- Tome muito cuidado com os espetos passando ao seu lado. Precaução vale a vida.

- Depois de um tempo, vão parar de servir sua mesa, meio que um intervalo. Isso serve pra você sentir que já está de barriga cheia. Quanto mais rápido comer, mais comida vai conseguir botar pra dentro. Se parar, perde a fome. Grite desesperadamente pela fraldinha (na urgência vale até carne de baixo nível) antes que seu cérebro mande parar de comer. Se o garçom ignorar você, corra o mais rápido que puder até a mesa de frios e encha novamente seu prato.

- Nunca vá com o pensamento que vai comer pouco, isso atrapalha. Pra garantir que vai estar com fome, faça jejum por pelo menos 24h antes de ir à churrascaria. Chegando lá, nada de comer tomate e azeitona. Nos frios pegue apenas camarão, kani-kama, lagosta, polvo, tomate seco e salmão. Nas carnes, opte por picanha, filé e coração de galinha. Assim você vai estar consumindo coisas realmente caras.

- Não peça nada pra beber, é tudo muito caro. Vá ao banheiro e meta a boca na pia.

- Não coma sobremesa! O preço não vale a pena nem a pau! Pagar 7 reais (ou mais) por um pedaço de bolo ou um pouco de pavê é um absurdo!

- Não deixe o carro na mão do manobrista. Eles podem roubar coisas do porta-luvas, e a maioria deles têm as mãos suadas, deixando o volante nojento. Além do mais, o serviço pode ser pago. Ninguém menciona isso até chegar a conta, claro.

- Se você achar que mesmo depois dessas dicas ainda saiu no prejuízo, tente diminuí-lo metendo a mão no pote de balas que fica na saída. Toda churrascaria tem. Lembre-se que as balas, na maioria das vezes, são fuleiras. Sendo assim, pegue no mínimo 30. Se por acaso tiver também um potinho com fósforos do lado, comemore (e pegue 20)!

Seguindo essas instruções, o dono não vai mais se sentir um pouco mais rico quando você sair. Depois que passar lá mais de cinco vezes, causando prejuízo em todas elas, considere a troca de churrascaria, pois começa a correr o risco de comer carne catarrada!

E seja feliz!


Essa é mais uma produção da Bosta Fina Corp. Todos os direitos reservados.

Aguardem o nosso lançamento no ramo da aviação comercial, civil e militar!

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15.10.05


A nova campanha da Unicef, com o objetivo de arrecadar dinheiro para as crianças vítimas da guerra, mostra Smurfs sendo mortos por bombas. No final da putaria, todos os adultos morreram e seus filhos estão chorando desesperados. Pesado, não? E como sempre, o povo já começa a criticar.

Mas quem tá achando ruim precisa mesmo é enfiar um sapato na boca, como já dizia Romário. E olha que nem gosto dele. Você pode até achar que o vídeo de 20 segundos em que Smurfs são bombardeados e crianças choram é de mau gosto, mas em um ponto precisa concordar: veja isso.

Ficou chocado, né? Agora olha esse cartaz:


Qual produz um efeito maior? O que choca, porra! As pessoas só se tocam quando vêem os neguinhos morrendo. Perturba ver a imagem de uma criança que mais parece um esqueleto. Perturba mais ainda compará-la a uma criança obesa.

E isso se aplica à campanha dos Smurfs. Mostrar criancinhas tristinhas enquanto suas casas se resumem a um bando de escombros e seus pais são pedaços de ossos jogados na rua não faria efeito algum. É necessário chocar, assustar. É por isso que a Unicef está certa ao matar Smurfs. Acho até que devia ser mais pesada, porque bichinhos azuis não são gente. De qualquer modo, uma propaganda desse tipo faz as pessoas pararem pra pensar. Smurfs morrendo chocam.

Além do mais, eu nunca gostei deles mesmo.

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13.10.05

Pequenas Historinhas de Churrascaria

DEVIDO ÀS RECLAMAÇÕES SOBRE A QUANTIDADE DE MENTIRAS ULTIMAMENTE PUBLICADAS NO BOSTA FINA, JURO QUE NESSE POST ENCONTRAM-SE VERDADES, APENAS VERDADES, NADA MAIS QUE VERDADES.

História I:

Tem um primo de minha mãe que era doido. Doido mesmo, não é maneira de dizer. Pois uma vez, numa churrascaria em Maceió, ele resolveu pensar que os garçons queriam matá-lo.

Toda vez que chegavam perto dele com espeto e faca, ele sussurrava pra alguém da mesa:

- Eles acham que me enganam, mas eu tô esperto! Estão querendo me matar! Pensam que vão conseguir... Essas facas aí são pra me furar!

Até que então resolveu tomar uma atitude pra sair do perigo. Juntou um bolo de guardanapos e chamou um garçom:

- Por favor, leve isso e queime no forno pra mim.

O garçom estranhou, mas levou. Aí ele virou pra mesa e disse:

- Pronto, problema resolvido!


História II:

Na família de minha mãe só tem doido mesmo. Tem uma outra prima que é muito cabeça quente, se irrita por qualquer coisa. Mora em São Paulo.

Chegou numa churrascaria aqui e achou os copos muito bonitos. Chamou o garçom:

- Vocês vendem um copo pra mim?

- Não, senhora. Os copos não estão à venda.

- Por favor! Eu vim de São Paulo e quero levar uma lembrança!

- Infelizmente não posso fazer isso.

- Ah, é?

Se irritou, pegou um copo e jogou no chão, partindo em vários pedaços.

- Agora ponha na conta!


História III:

Fizeram uma reunião de família numa churrascaria, com umas 100 pessoas. Todo mundo devia assinar um livro, botando um número na frente.

1 - Bill Ribeiro
2 - Jimmy Page
3 - Nelson Ned

Os números serviam apenas pra saber quantas pessoas tinham, pra poder dividir a conta no final. Só que aí chega uma anta e pula 10 números, o resto do pessoal não percebe o erro e vai seguindo:

66 - Pamela Anderson
67 - Joãosinho Trinta
78 - Manoel da Padaria
79 - Jacaré
80 - Sid Vicious

Bem, no final haviam 10 pessoas fictícias. Dividiram a conta por 110 pessoas (estou chutando porque não lembro o número exato), quando na verdade eram apenas 100, e deu digamos 30 reais pra cada um. O povo foi indo embora e largando o dinheiro na mão de meu tio, organizador do troço. Quando ele foi pagar, faltava grana! Recalcularam várias vezes, e não descobriam onde estava o erro, pois todos tinham pago antes de sair.

Sobrou pra quem ficou até o final, alguns poucos azarados, que acabaram pagando a diferença. Só mais tarde que foram descobrir o erro na lista.


História IV:

Resolveram fazer o aniversário de um cara numa churrascaria. Como eram muitas pessoas, o aniversariante fechou um acordo com o restaurante: cada um pagava 30 reais com a cerveja inclusa. O problema é que o acordo foi muito mal divulgado, e o pessoal pensou que podia tomar qualquer bebida "de graça". A churrascaria também resolveu se aproveitar disso.

Toda hora vinha um garçom oferecer vodka, uísque, vinho, champanhe, e o povo só metendo pra dentro. Foram embora largando seus 30 reáus na mão do aniversariante despreocupados. Na hora de fechar a conta, FALTAVA MAIS DE MIL REAIS! Como sempre, sobrou pra galera do final. Se cobraram dos outros depois, não sei.


Volto a afirmar que tudo relatado aqui foi verdade. Em breve, publicarei o guia "Como se dar bem numa churrascaria rodízio". Agora me digam uma coisa: esse post não seria muito mais legal com algumas mentirinhas?

Obs.: Acho que todos os problemas de visualização do Bosta Fina com o Internet Explorer já foram resolvidos. Se ainda tiver algum, avisa aí!

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10.10.05

Estávamos nós em um bar aqui perto de casa no sábado à noite, jogando conversa fora, tomando uma Coca-Cola e cheirando cocaína. Eu não estava muito bem por causa da lepra, com um pouco de dor de cabeça e catarro verde saindo do nariz o tempo todo (às vezes pedacinhos de carne). Além do mais, não podia falar muito porque precisava ficar mordendo a língua pra evitar um espirro (tinha que tomar cuidado pra não engolir parte dela também). Caso não conseguisse me segurar, ia voar meleca pra tudo que é lado. Não seria nada legal.

O nariz foi escorrendo cada vez mais, e não dava mais tempo da mão secar antes de receber outro lote de catarro (eca!). Pedimos então uns guardanapos, que melhoraram um pouco a minha situação. O garçom trouxe um pouco depois a calabresa que havíamos pedido já fazia um bom tempo. Porção grandinha até, maior do que esperávamos. Vinicinho não se concentrou muito na comida, porque dizia que uma mulher não parava de olhar pra ele. Não adiantou a gente dizer que era feia e dentuça, porque o cara tava achando ela tão linda a ponto de chamar de "minha princesinha". E o pior é que ainda conseguiu pegar, e tirou até foto!

Está censurado porque o Bosta Fina é um blog de respeito!

Enfim, eu sempre acabo escrevendo mais do que devo. O prato da calabresa tinha a salada de um lado, farofa do outro e a atração principal no meio. O problema é que não vieram pratos pra nos servirmos. Trouxeram apenas garfos espetados na comida. Até aí tudo mais ou menos bem, se não fosse o hábito do pessoal comer em cima da merda do prato coletivo, deixando cair sobras de coentro e salsa da boca diretamente em cima da farofa. Reclamei, claro, ao que Vinicinho respondeu: "Porra, Bill! Nunca comeu farofa com saliva não?". "Bem, estou comendo... E que tal experimentar com catarro?". Juntei na boca e cuspi. Não pude evitar que alguns pedacinhos de garganta caíssem também.

Foi aí que surgiu a polêmica: será que o garçom guarda as sobras pra servir a outra mesa depois? Lembrei-me do dia em que minha irmã pegou o pote de açúcar de um restaurante e jogou creme de leite dentro. Dois toletes em uma cagada só! Inutilizou o açúcar e acabou com o creme. É uma pena que eles pudessem ser reutilizados sem problema algum. Meus amiguinhos resolveram então acabar com o problema: à la minha irmã, jogaram Coca-Cola estrategicamente no prato. Mas ainda não dava pra perceber a meleira, ela estava camuflada entre os tomates. Coitadinho de quem comesse aquilo mais tarde.

Foi então que tiveram uma idéia melhor. Pegaram terra que tinha na árvore ao lado e botaram em cima da calabresa. Pra finalizar, enterraram a garrafa no prato. Pronto. O cozinheiro não seria capaz de servir aquilo nem pro cachorro! A tarefa estaria completa assim que víssemos a reação do garçom.

E ela foi mais ou menos assim.

Nos fitou com o olhar mais frio que o de um true black metaller norueguês e ficou a ponto de pegar seu machado para nos esquartejar. Deve ter se lembrado da velha regra que o cliente é quem manda, e desistiu de sua idéia macabra. Como o prato já estava perdido, juntou todos os guardanapos da mesa com a mão e jogou dentro. Pobre coitado... Não sabia que eles estavam sujos de catarro, e não apenas farofa. Pra mostrar isso sutilmente, peguei mais um e assoei o nariz. Ele não era tão burro e percebeu que os outros deviam estar na mesma situação. Fez uma cara mesclada de nojo e ódio, limpou a mesa e deu as costas. Saímos rápido antes que ele resolvesse nos bater.

Com a confirmação de que nossa calabresa não era "inédita" (acabei de inventar a expressão), chegamos na esquina e metemos o dedo na garganta pra vomitar. Dessa vez foi mais longe, saiu um pouquinho de estômago.


Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência, porque minha imaginação é fértil pra caralho!

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9.10.05

Novo template!

Depois de tanto tempo, finalmente mudei essa bosta. Ainda faltam alguns ajustes, como mudar algumas cores, mas o que importa é que o esqueleto já está aí. Se gostaram, elogiem. Do contrário, fodam-se.

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8.10.05

Recadinhos (ui!)

Todos perceberam que o bostafina.cjb.net não existe mais. Abaixo dou três motivos:

- O CJB mete popups no site, e ninguém gosta de popups;

- O CJB deixa o site um pouco mais lerdo;

- O CJB não me deixa controlar os acessos.

Ok, esse último ponto explicarei melhor. Uma das funções do Site Meter, onde vejo as estatísticas do Bosta Fina (vocês também podem ver), é mostrar de onde vêm os visitantes. Por exemplo: www.orkut.com/qualquer-merda-de-tópico. Nesse caso, alguém teria colocado um link meu ali, e eu gostaria muito de ler o que está sendo falado! Com o CJB, eu via todos os visitantes vindos de WWW.BOSTAFINA.CJB.NET! Mas agora, com o pessoal entrando diretamente pelo endereço original, é mais ou menos isso que aparece:


E se não entenderam, vão se foder!

Eu entendi, Bill. Mas então por que você botou a merda do CJB?

É que na época do AdSense, ele ajudava a espantar as Curiosidades Google! Agora que não tenho mais essa porra, tanto faz!

Todos os infelizes que tentarem entrar pelo CJB vão se deparar com um link pro endereço certo.


=========(faz de conta que embaixo é outro post)=========


Verdade, não tenho mais o AdSense. MAS A ARANHA AINDA TÁ ALI, SEUS MERDINHAS! CLIQUEM NELA, CARALHO!

E depois que o Google me baniu pela segunda vez, só uso o Cadê (até link botei)!


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(faz de conta que embaixo é outro post)=========


Lá no MySpace, na comunidade do Brasil, de vez em quando uns gringos perguntam bons lugares pra visitar. Claro que sempre recomendo Salvador, e é só por morar aqui mesmo. De qualquer forma, é uma cidade com ótimos atrativos turísticos, estando em segundo lugar no ranking de turismo do país (só perde pro Rio). Mas tem gente que ama sua cidade além dos limites, porque recomendar BRASÍLIA pra gringo é foda!

QUE PORRA UM GRINGO PODE FAZER EM BRASÍLIA???

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6.10.05

Notícia dos jornais

Eu tento ser mau, mas não consigo. Disse que ia postar na sexta-feira, mas aqui estou eu na quinta-feira. De qualquer forma já é noite, e a maioria vai ler só na sexta mesmo. Muitos duvidaram da veracidade dos fatos relatados no imenso post de duas partes (1ª parte e 2ª parte - leia esses antes), então tá aí a matéria que saiu na Folha de São Paulo. Outros jornais também noticiaram o acontecido, mas eu só confio nos fatos da Folha. Eles não costumam inventar.

Cabeludo alucinado causa pânico no Playland


Por volta das 18h do dia 30 de setembro ocorreu um fato não muito comum no Playland de Salvador/BA. Um cabeludo não identificado percorreu todo o parque causando terror nas crianças que ali estavam. Quando saiu, deixou nada menos que oito mortos.

"Ele entrou e começou a jogar no brinquedo das luzinhas", disse LMP. Foi o primeiro brinquedo de sua lista. O problema começou quando ele foi para o segundo brinquedo, conta PML: "Eu fiquei com muito medo! O cabeludo estava jogando bolas em uns palhaços quando um menino pegou uma das bolinhas. Sua reação me assustou, pois ele deu dois murros na criança. Ela saiu correndo e voltou com uma mulher. Ela discutiu um pouco com o cabeludo, e então ele matou os dois com uma espada medieval. Talvez fosse um jogador de RPG. Nessa hora, eu fiquei horrorizada e saí correndo. Não tinha condições nem de falar com um segurança!". Os corpos foram ocultados na piscina de bolinhas, segundo algumas testemunhas. AVC confirma: "Foi isso mesmo, tio! Nós tava blincando na pilcina de bolinha e o gandão mandô todo mundo sair puquê senão ia metê a bicuda!". Inicialmente pensou-se tratar de afogamento, mas um investigador chegou à conclusão de que a piscina não tinha profundidade suficiente. Mais tarde, uma criança nos informou que pessoas não se afogam em piscinas de bolinhas.

Após isso, um dos seguranças do parque afirma que ele tentou estrangular outro garoto num simulador de jet-ski, mas não fez nada para impedir: "Eu num vi muito bem a confusão. O pai do pivetin chamô eu, mais como eles num tava pagando, e o patrão disse que criente tá sempre certu, meti chute na bunda du pai e du filhu. O cabeludo continuô lá.". A criança não teve maiores complicações e passa bem.

Depois, ele bateu em um garoto supostamente por causa de uma aposta numa corrida de motos: "Num sei puquê ele me bateu... Ele robô, ganhô a corrida e ainda me bateu! Se meu pai pegá ele, vai metê broca!".

Algumas testemunhas disseram que ele percorreu vários brinquedos tranqüilamente, até causar confusão de novo: "Ele chegou perto de algumas crianças e de repente todas caíram no chão, com exceção de uma, que tentou correr mas foi atingida por um chute na região pubiana. Talvez ele tenha poderes paranormais. Depois de um tempo, apenas oito das crianças caídas levantaram-se. As outras estavam mortas!".

A atendente do posto de troca de tickets conta como terminou a chacina: "Ele chegou no balcão e me deu os tickets. Quando pedi o cartão, ele me chamou de vaca e vagabunda, além de [piiiii], [piiiii] e [piiiiiiii pi piiiiiii]. Dei um murro no rosto dele e tomei o cartão, depositando os créditos e devolvendo-o. Eu não sabia a matança que ele havia promovido pelo parque, senão certamente não me atreveria a bater nele. Graças a Deus ele não fez nada! Hoje no culto vou até falar isso pro pastor! Glória ao pai! E isso foi por causa da minha conversão pra Universal! Não é à toa que a gente paga a Deus todo mês!".

E então foi embora, como se não houvesse feito nada de errado. Foi visto ainda num café, cujo nome omitiremos para não fazer propaganda de graça: "Ele chegou e sentou numa mesa com uma mulher e um homem, supostamente os mandantes do crime. Riram muito, conversaram, consumiram R$354,90 em cafés e foram embora. Se soubesse o que ele havia feito alguns minutos antes no Playland, chamaria a polícia!", diz SCT, garçom.

O departamento de polícia já elaborou um retrato-falado, e agora procura o suspeito:


E não se esqueçam: Playland, o melhor lugar para se divertir! São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Campo Grande!

Fonte: Folha Online

Porra! Jogador de RPG foi difícil de engolir! E essa atendente do posto de trocas aumentou pra caramba a história. Não chamei ela de vaca, nem de vagabunda e muito menos de [piiiiiiii pi piiiiiii]. Meus pais mandantes do crime? Poxa! Essa foi boa! R$354,90 em cafés? Nunca! Isso é pobre quem gasta! Comigo é no mínimo R$500,00. Parece que o garçom passou a mão no patrão! A única coisa que eu gostei foi o retrato-falado. Muito bem feito! Botaram até as duas espinhas!

Enfim, a gente só vê o quanto os jornalistas distorcem os fatos quando nós somos a manchete!

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3.10.05

Playland - Parte II

Vocês tiveram um dia inteirinho pra votar. Alguns me disseram o voto pessoalmente ou por msn, mas só valem os que foram feitos aqui nos comentários. Ou o que foi feito, porque foi só um. Sendo assim não reclamem. E novo post agora só na sexta-feira (como eu tô botando isso de noite, é como se valesse pra amanhã)! A primeira parte desse post, que está bem ali embaixo, acabou desse modo:

Lá não indicava o prêmio máximo, mas eu estava consciente que o conseguiria naquele momento. Passei o cartão mais uma vez e me preparei. Apertei o botão, e então...

Merda! Oito tickets de novo! Desisti daquele brinquedo e parti pra outro:

E agora, entendeu meu desenho?

Isso não é nada além daquelas plaquetinhas com cara de palhaço boboca que caem quando a gente joga bola nelas. Não lembro quanto custava, mas era em torno de dois reais. A brincadeira era por tempo. As bolas iam chegando, e com minha mira sensacional consegui derrubar todos os palhaços boiolas por duas vezes (depois que caem todos, eles sobem de novo)! Saíram uns 20 tickets! Passei o cartão mais uma vez na esperança de conseguir derrubar mais plaquinhas, mas perdi dinheiro. É que no meio do jogo apareceu um pivete que roubou uma bola. Vi a maldade no fundo de seus olhos. Na verdade ele queria apenas acertar um palhaço, mas aquilo ia significar grande perda de tempo pra mim! Tomei a bola da mão dele e dei dois murros no estômago. Ele saiu chorando e foi buscar a babá, que disse: "Você pensa que é o pai dele, seu cabeludo babaca?". Mais uma vez fui alvo de preconceito! Não podia deixar barato: "E você pensa que é gente, macaca peluda?". Mas dessa vez não fui pra delegacia, porque imediatamente matei os dois e joguei dentro da piscina de bolinhas. Quando voltei ao brinquedo depois de alguns minutos perdidos pra expulsar a pivetada do lugar onde ocultei os cadáveres, meu tempo havia acabado.

Nessa hora, meu instinto porco capitalista ficou um pouco de lado e resolvi ir em algum brinquedo que não dá tickets. A diversão é o que vale. Encontrei um simulador de Jet-Ski, mas tinha um molequinho sentado nele sem nem jogar. Odeio de ódio mortal esse povo que fica fingindo que brinca, e sem pagar. Dei um mata-leão nele, mas o pai viu e chamou o segurança. Mas eu tinha um cartão, e eles não! Assim, foram chutados pra fora. Literalmente chutados! Eu pensava que isso só acontecia nas revistas do Pato Donald.

Pause!

Fui procurar no Google uma imagem do Donald sendo chutado, e olha o que encontro:


Pobre menininha... Acho que as palavras em branco ali embaixo já dizem tudo!

Play!

Subi no Jet-Ski, passei o cartão, e nada. Passei mais uma vez, e nada. Aí veio uma mulher: "Err... Esse tá quebrado...". Mas que maravilha!!!! Não me deixei desanimar e procurei outro simulador:

Minhas técnicas de desenho estão evoluindo!

Olha só que beleza! Uma moto! A de lá não era feia assim... Era bem mais colorida, chamativa e gay. Um moleque sentou na moto ao lado e desafiou: "Vamos ver quem ganha!". Se vocês não sabem, nesses simuladores que ficam lado a lado dá pra jogar no modo multiplayer. Ignorei o seu pedido pra colocar a marcha no manual, e escondido selecionei o automático. Sou muito mau mesmo! Fiz uma péssima largada, mas olhei pra tela dele e vi que não fui o único. Percebi então que o sistema do jogo é esse, sair no fundo e ultrapassar a putada. O brinquedo não era muito legal. Cheguei em 5º e ele em 8º. O coitado saiu correndo chorando. Botei o pé na frente, e ele caiu de boca no chão. O aparelho partiu os lábios, e de brinde quebrou um dente também. Que peninha!

Mas meu lado capitalista continuava precisando de tickets! Perto do brinquedo onde matei o pivete e a babá, tinha um outro que parecia legal:

Esse dá pra entender bem!

A brincadeira consiste em jogar uma bola rolando na "pista de lançamento", que é plana. Aí quando chega na "ladeirinha" ela sai voando e entra em algum dos buracos, que têm valores diferentes. Passei meu cartão e vieram algumas bolas. As primeiras três acho que acertei nos que valem bem pouco. Depois consegui acertar algumas vezes no 50, mas nenhuma no 100. Ao final, tinha uns 180 pontos (pontos não são tickets).

Agora cabe falar um pouco de como somos feitos de otários em um parque desse tipo. A vista daquela fila de tickets grudados saindo do brinquedo e se embolando no chão é um verdadeiro tesão. A nossa mente é invadida por um pensamento que diz ser possível sair lucrando em cima do Playland. Porra, ninguém nunca vai conseguir isso! Pra ganhar um prêmio de 10 reais, gasta-se no mínimo uns 100 nos brinquedos! Mas mesmo assim os idiotas (me incluo nesse grupo) continuam gastando dinheiro à rodo pensando que vão voltar pra casa cheios de brindes! Se quer presente, pega a grana e compra um, caralho! Burrice é ir no parque achando que vai se dar bem! Não, não vai mesmo. Só existem duas opções: se foder e se foder! É igual às drogas. Tem até uns pivetes que ficam roubando na praça de alimentação do shopping só pra ir brincar depois.

Sim, eu fui feito de otário. Ganhei uns 30 tickets nesse troço da ladeirinha e fiquei deslumbrado. E ele era bem caro, uns R$2,50. Joguei mais uma vez e só consegui 25. A vontade de jogar nele novamente era imensa, mas como tenho força de vontade, parti pra outro:

Hora de medir minha força!

Para a minha frustração, o brinquedo era extremamente infantil. Claro que eu queria tickets, mas também seria legal um pouquinho de dificuldade! Não lembro o preço, mas dava direito a três marteladas. Usei pouquíssima força e atingi a altura máxima todas as vezes. Mas o prêmio foi proporcional ao meu trabalho: uns 15 tickets só. Agora eu tinha apenas R$1,70 no cartão, e escolhi o brinquedo que fecharia o dia:

Dá pra ver o que é?

Não consegui arranjar uma foto maior, mas creio que todos entenderam o que é. A famosa caça aos jacarés! Basta segurar o martelo (ui!) e descer a porrada em cima dos jacarés que vão saindo da toca. Em tese, é uma tarefa muito fácil. Cheguei lá e olhei o visor: "Custo: $1,90". Porra, e agora? Meti a mão no bolso sem muita esperança de encontrar algo, mas tirei uma nota fiscal de lá. Era uma casquinha do McDonalds comprada algumas horas antes. Pago: $2,00. Troco: $0,40. Alguns centavos eu tinha, só restava saber onde estavam! Olhei em todos os bolsos, abri a carteira e não encontrei nada. Fiquei pensando se já tinha gasto essa grana, mas não me lembrei. Relaxei o braço e ele bateu em minha perna. Meu tato pôde captar alguma protuberância (!) no bolso. Botei a mão lá de novo e consegui sentir algo que parecia uma moeda, mas não dava pra pegar.

Só não sei como as moedas foram parar aí!

Esse bolso é extremamente inútil, pelo menos pra botar moedas. Tirar algo de lá é um sacrifício, porque é muito fundo e fino. Nem um etíope desnutrido consegue catar uma coisa dali. Não sei como, mas eu consegui pegar uma das moedas, felizmente de 25 centavos. Saí correndo até o caixa e pedi pro cara depositar minha moedinha no cartão. Ele me olhou como se eu fosse louco, mas fez o que pedi. Voltei voando ao brinquedo, que agora tinha uma fila de uns 15 pivetinhos. Eu não queria esperar. Cheguei lá e soltei um peido, o que resultou num saldo de 8 desmaios e 6 mortes. O outro ia fugindo quando dei um pontapé no ovo, que o fez cair no chão chorando.

Era chegada a hora. Passei o cartão, que ficou com incríveis 5 centavos de crédito, e peguei o martelo. No começo foi moleza. Os jacarés apareciam em um intervalo de tempo grande, e botavam a cabeça inteira pra fora. Mas a alegria não durou muito. De repente, eles começaram a deixar só o nariz à mostra. Isso somado à maciez do martelo tornou impossível bater neles, que passaram a rir de minha cara. Vez ou outra um mais corajoso deixava o pescoço do lado de fora, e acabava martelado. Mas mesmo assim isso não foi suficiente. Acabei com uns 15 tickets e ridicularizado pelos molequinhos que haviam acordado do desmaio.

Apesar desse fracasso, meu bolso estava lotado de tickets. Lembrei que lá tem uma maquininha que serve pra contá-los. Fui em direção ao posto de trocas, e avistei um fone de ouvido bonitão. Pensei logo em pegar ele, mas desisti quando cheguei perto e vi o valor: 2100 tickets! Caralho! Esvaziei meu bolso em cima do balcão. Catei de volta meu celular, chave de casa e xuxa de cabelo. O resto a mulher foi pegando e metendo na máquina. Mas aí me assustei: os tickets entravam lá mas não saiam!!!! Porra, eu queria só saber quantos tinha!!! Agora teria que gastar todos ali na hora! Ao final da contagem, eram 134. Bem, eu já tava pensando no que levar. O máximo que eu poderia pegar era uma régua infantil em forma de dinossauro, que custava exatos 134 tickets. Aí então a mulher pediu meu cartão. "Vai tomar no cu, sua vadia! Roubou meus tickets e agora quer meu cartão! Paguei um real por ele!". Ela me deu um soco e tomou-o de minha mão. Passou na maquininha e disse: "Pronto, agora você tem 134 tickets creditados!". Realmente fazia tempo que eu não ia ali.

Vamos agora calcular quantos reais seriam gastos no jogo pra pegar o fone de ouvido que eu tanto queria. R$14,00 resultaram em 134 tickets. 2100/134 dá mais ou menos 15. E 15x14210. Levando em conta que aquele fone custa no máximo 20 reais, pra levá-lo para casa é necessário pagar R$190,00 a mais do que vale. Pouquinho, né?

Já estava na hora marcada, então fui em um restaurante encontrar com minha mãe. Meu pai também estava lá (lembra que eu disse?). Quando cheguei, ele perguntou onde eu tava. "Playland? Mas você não tem dinheiro nenhum! Sua mãe pagou, né? Quanto foi? 15 reais?!?!?!". E finalizou: "Vou descontar da sua mesada, seu sacana de merda!".

E assim vou ficando cada vez mais pobre...

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2.10.05

[UPDATE] Vocês preferem que eu coloque a segunda parte de uma vez só, ou separada em duas? É que tá grande pra caralho, bem maior que esse aqui! Caso seja separada, posto com um intervalo de dois dias entre elas. Se for junta, passo três dias sem postar depois. Vocês decidem! Votem nos comentários! (E se não entendeu isso, leia a merda do post primeiro!!!)

Parques são muito legais! Sexta-feira minha mãe inventou que eu precisava ir a uma dermatologista, pra cuidar de minhas duas espinhas. Acho que ela faz isso só pra dar um prejuízo ao plano de saúde. Chegando lá, a mulher mandou comprar o mesmo sabonete e a mesma pomada que havia passado dois anos antes, e que nunca usei. É muito chato usar pomada! Enfim, isso não tem a mínima importância, tô só enchendo lingüiça mesmo, embora acho que não deva porque o post vai ser "um pouco" grande.

Saindo do consultório, minha mãe disse: "Vamos no shopping Barra que eu preciso comprar umas coisas!". Porra, esse shopping não tem nada pra fazer. Salvador não é Jequié, mas só temos dois shoppings de verdade, o Barra e o Iguatemi, que é melhor. O resto é tudo lixo. Sugeri então que fôssemos ao Iguatemi, onde eu poderia passar o tempo livre torrando a paciência dos vendedores das lojas de instrumentos musicais (são duas!). Mas eles conseguiram escapar dessa...

É porque quando estava me dirigindo à primeira loja passei por algo que pensava estar extinto: o Playland! O que parecia falência era na verdade apenas uma reforma. As luzes coloridas epilépticas piscantes me convidavam a entrar. Abri minha carteira, e não havia nada dentro a não ser o boleto bancário de umas fotos do cólegio que ainda não paguei (e nem vou pagar). Vi minha mãe dobrando uma esquina a uns dez metros de distância e gritei: "Peraê, porra!!!!". Meu berro pôde ser ouvido num raio de cem metros (Fonte: meu pai, que por coincidência também estava no shopping, mas em outro andar e ainda assim conseguiu reconhecer minha voz). Tenham calma que mais tarde ainda irei me encontrar com ele! Cada coisa em seu tempo.

O shopping inteiro ouviu meu grito, menos minha mãe, que estava olhando umas vitrines. Tive que sair correndo atrás dela, o que para alguns transeuntes (!) foi a prova definitiva de minha loucura. "Mãe, me dá dinheiro pra eu ir no Playland!". Ela abriu a carteira sem pestanejar e me deu toda a grana que tinha: 15 reais. Se deixá-la controlando o tesouro da família a gente fica pobre. Ô mulher que gasta! Quando reclamo ela diz: "Eu trabalho, esse dinheiro é mais meu do que seu!". O fato é que fiquei muito contente com meus 15 reais, embora soubesse que eles não iam dar pra muita coisa. Fui correndo pro Playland igual uma criança. Bem, eu sou uma criança!

Logo que entrei naquele antro da perdição veio uma atendente gostosa: "Oi gatinho, vamos ali no banheiro?". Mas eu estava com os olhos grudados em um brinquedo muito legal que avistei, então dei uma bicuda na canela dela por ter me distraído. Era mais ou menos assim:

Reconheceram o que é isso?

É um treco circular parecido com um disco voador. Em volta dele existem várias lâmpadas, que estão representadas pelos pontos (não reparem no mau alinhamento, é que eu perdi a paciência). A luzinha vai rodando ali e quando estiver dentro do lugar marcado deve-se apertar um botão, aí ela pára. Quanto mais perto do lugar, mais tickets saem da máquina.

(Porra, você não sabe pra que servem os tickets? Caralho! Mas lá pro final da história vai entender, relaxe.)

Como todos têm a obrigação de saber, o sistema no Playland é com cartão magnético. Compra-se ele por um real, e aí basta encher de grana. Se sabem subtrair, perceberam que meu cartãozinho ficou com 14 reais. Em cada brinquedo tem um visor indicando quanto custa e o lugar pra passar o cartão (que é bem gay, por sinal). O meu OVNI era só 90 centavos!

Passei o cartão. "Gastou 0.90! Seu saldo é 13.10!", foi isso que apareceu no visorzinho. Máquina inteligente. Estalei os dedos e esperei a luzinha passar duas vezes pelo ponto de parada. Na terceira volta, apertei o botão. Ele parou à três lâmpadas de distância, o que me rendeu 8 tickets. Passei mais uma vez e ganhei 9 tickets. Mais uma e ganhei 10. Já foram R$2,70. Lá não indicava o prêmio máximo, mas eu estava consciente que o conseguiria naquele momento. Passei o cartão mais uma vez e me preparei. Apertei o botão, e então...



Poxa, como eu sou mau! Só vou continuar depois! Dessa vez não é questão de sacanagem. Ainda não escrevi o resto, e tô morrendo de sono. Talvez seja essa a causa de algumas frases confusas por aí. Melhor assim, não acham? Esperar acabar pra postar todo junto ia ser demorado. Então até mais!

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